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Os tratados de Westfália (1648)

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Os Tratados de Westfália regularam a organização política e religiosa da Alemanha, determinaram acréscimos territoriais à Suécia e à França e arruinaram as ambições dos Habsburgos. De suas disposições, destacam-se as seguintes:

    • A Coroa Imperial continuava eletiva; o imperador nada poderia decidir sem a concordância da Dieta Imperial.


    • Os eleitores eram senhores de seus respectivos territórios, podendo inclusive firmar alianças com países estrangeiros desde que não fosse contra o imperador.


    • O filho do eleitor do Palatinado voltava a possuir a dignidade eleitoral e recebia uma parte dos que haviam sido retirados de seu pai.


    • O Duque da Baviera mantinha o título de eleitor, elevando de sete para oito o número de eleitores do Sacro Império.


    • A constituição do Império foi colocada sob a garantia das potências signatárias dos tratados - isto significava que a Suécia e a França poderiam opor-se a qualquer transformação na Alemanha e poderiam manter a fraqueza do poder imperial.


    • Mudavam-se algumas das cláusulas da Paz de Augsburgo (1555), além do luteranismo ficava reconhecido também o calvinismo.


    • O Edito de Restituição (1629) foi abolido e todos os confiscos anteriores a 1624 foram legitimados.


    • A França e a Suécia obtiveram compensações territoriais - pela primeira vez as fronteiras da França atingiam o Reno.


A Importância dos Tratados de Westfália
Os tratados de Westfália enfraqueciam o poder imperial. Os grandes beneficiários da guerra foram a França, a Suécia e os Países Baixos. A França confirmou sua possessão sobre Metz, Toul e Verdun, anexou grande parte da Alsácia e passou a desempenhar um papel preponderante na Europa. A Suécia passava a exercer um controle efetivo sobre o mar Báltico. As Províncias Unidas dos Países Baixos e a Suíça tinham sua independência definitivamente reconhecidas. A Alemanha sofreu todas as conseqüências negativas da guerra, esteve mergulhada por muito tempo numa situação de crise política e econômica que Mazarino e Luís XIV se esforçaram para manter dividida em termos políticos, econômicos e religiosos.
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Preponderância Francesa na Europa - Guerra dos Trinta Anos (Parte II)

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A Guerra na Alemanha  (1620-1625)

Ferdinando II, que não tinha um exército organizado, apelou para Maximiliano da Baviera, que deu ordens para que seu exército marchasse contra os tchecos. Os tchecos foram derrotados em Montanha  Branca em 1620 e Frederico fugiu. Aproveitando-se da vitória, Ferdinando II iniciou uma séria repressão. Todas as liberdades do Reino da Boêmia foram abolidas. A Coroa até então eletiva foi declarada hereditária na família Habsburgo. Os chefes da revolta foram decapitados, os bens dos nobres rebeldes foram confiscados e o protestantismo foi proibido. Muitos tchecos emigraram, e o país de dois milhões e meio de habitantes passou para um milhão. Frederico V, refugiado no Platinado, foi perseguido e derrotado. O imperador recompensa os serviços prestados por Maximiliano: declara-o eleitor do Palatinado (1623). Essa decisão, sem consulta aos demais eleitores do Império, foi considerada um golpe contra os protestantes. Sentindo-se em perigo, estes solicitam ajuda a outro eleitor do Império que era protestante, e também rei da Dinamarca, Cristiano IV. A intervenção do rei da Dinamarca transformou a guerra alemã em guerra européia (1625).

A Dinamarca e a Suécia na Guerra (1629-1634)

Cristiano IV foi derrotado pelas tropas imperiais e obrigado a assinar a Paz de Lubeck em 1629, comprometendo-se a não mais interferir nos assuntos alemães. Ferdinando II, envolvido nesse clima de vitórias, antes mesmo da assinatura da paz com a Dinamarca, promulga o Edito de Restituição, segundo o qual os protestantes deveriam restituir todos os bens da Igreja Católica que haviam sido confiscados desde 1555; dois arcebispados (Magdeburgo e Bremem), doze bispados e mais de cento e vinte abadias. Ferdinando pretendia também que a dignidade imperial deixasse de ser eletiva para ser hereditária na família Habsburgo, como havia feito na Boêmia. Tais intenções colocavam em perigo o equilíbrio de forças na Europa. A França e a Suécia vetam os projetos dos Habsburgos. Sugerem que os príncipes alemães não reconheçam como herdeiro da Coroa imperial o filho de Ferdinando II. (Dieta de Ratisbona, 1630). O rei Gustavo Adolfo da Suécia resolve interferir militarmente na questão. A campanha militar de Gustavo Adolfo na Alemanha durou um ano (1631-1632), e bateu todos os exércitos imperiais. Gustavo Adolfo morre em combate em 1632, interrompendo o avanço sueco em 1634. Ferdinando II sentia-se novamente senhor da situação. Entretanto, a França lança-se à guerra contra o imperador.

A França na Guerra (1624-1640)

Até 1624, a diplomacia francesa tinha-se mostrado favorável aos Habsburgos - Luís XIII e sua irmã haviam se casado com os filhos do rei da Espanha, Filipe III. Mas Richilieu, ao assumir posição no governo em 1624, sentia o perigo que representavam os Habsburgos na Espanha, ao sul, e no Império, a oeste. Apesar de católico, como imperador, colocava a razão de Estado acima da religião. Richilieu assinou tratados de aliança com a Suécia, a Dinamarca, os Países Baixos e, em 1635, rompeu com o rei da Espanha, Filipe IV. Até 1639, as armas francesas não foram bem-sucedidas, mas a partir de 1640 a situação começa a mudar. O rei da Espanha se viu à volta com duas revoltas em seu território (Catalunha e Portugal, em 1640). Além disso, ocorrera mudança no trono imperial. Os franceses e seus aliados vencem as tropas imperiais e são encaminhadas negociações de paz.

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Preponderância Francesa na Europa - Guerra dos Trinta Anos (Parte I)

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As Razões do Conflito

A partir de 1618, a Europa se vê envolvida numa guerra que ficou conhecida como Guerra dos Trinta Anos. Inicialmente caracterizou-se como uma seqüência das guerras de religião que haviam ocorrido no século XVI entre os defensores da Reforma e da Contra-Reforma na Alemanha, e depois tornou-se uma guerra européia com a participação de outras potências no conflito: estados alemães, Dinamarca, Suécia, Países Baixos, Espanha e França. A Paz de Augsburgo (1555), apesar de haver regulamentado a questão religiosa na Alemanha, não eliminara totalmente as tensões. O calvinismo fizera progresso na Alemanha, muitos ex-católicos convertidos ao protestantismo desejavam confiscar os bens da Igreja em seus respectivos territórios. Instaura-se um conflito entre calvinistas, luteranos e católicos.

A União Evangélica e a Santa Liga

Em 1608 alguns príncipes protestantes, dentre os quais o eleitor do Platinado, Frederico V, e o duque de Wurtemberg, fundaram a União Evangélica. Os católicos por sua vez organizaram-se na Santa Liga (1609), da qual o principal membro foi o duque da Baviera, Maximiliano. A União Evangélica, ciente das rivalidades entre a França e os Habsburgos, busca apoio na França. A Santa Liga por sua vez procura o apoio dos espanhóis.

A Revolta contra Ferdinando da Estíria

A guerra teve por motivo uma revolta que ocorreu na Boêmia (território que corresponde, às atuais República Tcheca e Eslováquia) em 1618. Os estados Habsburgos austríacos estavam divididos entre dois soberanos, descendentes de Ferdinando I, irmão de Carlos V. Um, Matias, era imperador, e o outro seu sobrinho, Ferdinando da Estíria, rei da Boêmia. Desde o fim do século XVI os tchecos haviam se convertido ao luteranismo, e em 1609 obtiveram inteira liberdade de culto e o direito de nomear os chamados "Defensores da Fé", guardiães de seus privilégios políticos e religiosos. Ferdinando, católico, herdou o trono da Boêmia (1617) e tentou reconverter os tchecos ao catolicismo.

A Defenestração de Praga

Os nobres tchecos eram contra a restauração do catolicismo. A revolta iniciou-se quando o arcebispo de Praga determinou o fechamento de um templo protestante e a proibição de cultos em uma cidade. Os "Defensores da Fé" convocaram uma assembléia em Praga para discutir a questão. Para muitos era uma reunião pacífica, mas para outros era um pretexto para depor a dinastia Habsburgo. Em maio de 1618, invadiram uma sala do Palácio Real em Praga, onde estava reunido um conselho com quatro representantes do rei e, depois de uma violenta alteração, dois deles , os mais destacados pelo seu zelo católico, foram jogados pela janela do Palácio de vinte metros de altura. Esse episódio ficou conhecido como a "Defenestração de Praga". A situação fica mais grave quando, com a morte de Matias, Ferdinando, além de rei da Boêmia, herda a Coroa do Império (1619). Os tchecos declaram Ferdinando II deposto da Coroa da Boêmia e designam para substituí-lo o eleitor Frederico V, chefe da União Evangélica. Instigado por sua esposa Elizabeth, uma filho do rei da Inglaterra Jaime I, que afirmou "preferir comer um chucrute com um rei a comer um assado com um eleitor", Frederico aceitou. A revolta da Boêmia deixa de ser uma guerra civil e passa a ser uma revolta alemã.

continua no próximo post...

Defenestração:  ato de atirar algo por uma janela. Refere-se, contudo, mais especificamente ao ato de atirar pessoas de uma janela com a intenção de as assassinar ou no caso de suicídio.

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