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Conservantes

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Antes da invenção industrial, o homem se virava com sal e fogo.

 

No período Paleolítico, os homens mantinham uma prática bem rudimentar para conservar alimentos: era só manter a comida viva. Sem estrutura para o armazenamento, nossos antepassados só matavam animais e colhiam frutas na hora de comê-los. Mas com o passar do tempo, eles perceberam que, se cozida, a refeição demorava mais para estragar. Assim, o fogo acabou se tornando a primeira opção de conservante. A ideia era simples: defumar o alimento para que a fumaça servisse como bactericida. Existia ainda a opção de secar ao sol, em uma espécie de desidratação natural.

Com o abandono da vida nômade e o desenvolvimento da pecuária e da agricultura, surgiram recipientes de cerâmica ideais para impedir a deterioração dos alimentos. O sal, porém, é o maior conservante conhecido do período – Grécia, Roma e China eram assíduas usuárias. Perambular para lá e para cá em navios, enfrentar guerras e se preparar para tempos de escassez só era possível graças à manutenção dos alimentos. Naquela época, os povos enchiam a carne de sal e, assim evitavam que ela se deteriorasse. Não à toa, o componente foi tão valorizado que deu origem à palavra salário – se o alimento era difícil de conquistar, valia investir em algo que o preservasse. Mas o preparo também foi fundamental para a conservação. Segundo registros do pesquisador Hans Staden, os índios brasileiros tupinambás, por exemplo, assavam a carne sobre a fumaça até ficar seca. Em seguida, desfiavam e torravam mais uma vez, peneiravam e transformavam em farinha. Assim estavam independentes da caça.

A grande revolução, no entanto, surgiu no início do século XIX, quando as baixas temperaturas ajudavam na conservação. O americano Philip Danforth Armour foi um dos pioneiros no transporte de carne refrigerada, mas foi só na década de 1920 que Clarence Birdseye criou o primeiro freezer. Era o início da disseminação dos eletrodomésticos. Os aparelhos tiveram um boom apenas três décadas mais tarde. Juntamente com eles, a descoberta dos conservantes químicos esticou as validades. São eles que mantém a qualidade de muitos alimentos industrializados.

Fonte: revista Aventuras na História. ed. 86 – Set. 2010 – por Daniel Cardoso

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Direitos do Homem

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Principais pontos da declaração do Direito do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa.

Todos os homens nascem iguais e livres e assim permanecem quanto a seus direitos.

O objetivo das associações políticas é a preservação dos direitos naturais e inalienáveis do homem.

Esses direitos são:

  •   a Liberdade
  •   a Propriedade
  •   a Segurança
  •   a Resistência à opressão  

A liberdade civil e política consiste no poder de fazer o que se quer, desde que não prejudique os outros.

A lei só  deve proibir as ações prejudiciais à sociedade, e ninguém deve ser acusado, preso ou detido, a não ser em      casos determinados pela lei e de acordo com as formas por ela prescritas.

Ninguém deve ser punido a não ser de acordo com a lei promulgada antes da ofensa.

Um homem é considerado inocente até ser condenado.

Ninguém deve ser perseguido por suas opiniões em qualquer campo, desde que sua expressão não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.

Cada cidadão pode falar, escrever e publicar livremente seus pensamentos e opiniões, desde que se responsabilize pelo abuso dessa liberdade, nos casos determinados pela lei.

Reprodução da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (Revolução Francesa)

Nelson Piletti, Claudino Piletti, Thiago Tremonte. História e vida integrada.

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