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O sucesso do Nazismo (1933-1945)

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A Arma da Propaganda

Um dos aspectos determinantes para o sucesso do nazismo, foi a lavagem cerebral que a população alemã sofreu com a propaganda política. Além de deformar os fatos e as ações do governo e dos “inimigos dos arianos” – como os judeus eram considerados – e controlar todos os veículos de comunicação, a propaganda conseguia atrair muitas pessoas para a causa nazista. Na qualidade de ministro da Informação Popular e Propaganda, Joseph Goebbels (1897-1945), a quem é atribuída a frase “uma mentira contada muitas vezes torna-se verdade”, foi o grande articulador da propagação do pensamento político de Hitler.

Em qualquer regime, a propaganda é estratégica para o exercício do poder. Seu papel, entretanto, ganha grande destaque nos regimes em que o Estado, por monopolizar a mídia, exerce severo controle sobre ela, procurando bloquear toda atividade espontânea. A ilusão de unidade e harmonia social, tão atraente para a maioria dos indivíduos, tende a ser reforçada pela atuação dos meios de propaganda, que procuram criar artificialmente essa impressão. Os mitos produzidos pelos regimes reavivam o desejo de felicidade e comunhão, porque prometem um mundo ideal. A propaganda procura atuar em relação a sentimentos, instintos e imaginação. Ou seja, a força que ela impulsiona e procura controlar é emocional. O objetivo é exaltar sensibilidade e provocar paixões. No livro Minha luta, Hitler definiu o papel da propaganda política nos seguintes termos:

“Toda propaganda deve estabelecer seu nível intelectual segundo a capacidade de compreensão dos  mais obtusos dentre aqueles aos quais se dirige. Seu nível intelectual será, por isso, tanto mais baixo quanto maior a massa de homens que se procura convencer. O povo na sua grande maioria é de índole feminina tão acentuada que se deixa guiar, no seu modo de pensar e agir, menos pela reflexão do que pelo sentimento”.

(Adaptado de D’ALESSIO, Marcia Mansor e CAPELATO, Maria Helena. Nazismo: política, cultura e holocausto. São Paulo: Atual, 2004. p. 40. Coleção Discutindo a História)

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Leia Também: O Expansionismo Alemão

Bomba Atômica: Hiroshima e Nagasaki

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Vencidas a Itália e a Alemanha, restava subjugar o Japão. Embora a superioridade militar dos Estados Unidos fosse flagrante, pilotos japoneses se lançavam em ataques suicidas contra alvos norte-americanos no Pacífico. Eram os conhecidos camicases.

Apesar da ofensiva norte-americana, o governo japonês recusava-se a se render. Para dissuadi-lo, o governo dos Estados Unidos ordenou o bombardeio das cidades de Hiroshima e Nagasaki, com a mais terrível das armas: a bomba atômica. Foram duas explosões devastadoras nos dias 6 de agosto de 1945 em Hiroshima e dois dias depois em Nagasaki. Mais de 200 mil pessoas morreram instantâneamente. No dia 2 de setembro, representantes do governo japonês assinavam a rendição incondicional.

Segundo historiadores, o recurso a uma arma como a bomba atômica pelo governo dos Estados Unidos não tinha apenas o objetivo de subjugar o Japão. Com ele, os norte-americanos estariam também procurando convencer os soviéticos a não interferir nos assuntos internos dos países capitalistas, a não estimular manifestações revolucionárias nesses países.

Bomba Hiroshima bomba atômica

 

Ai de ti, Hiroshima 

De repente, um deslumbrante luar rosa pálido apareceu no céu, acompanhado de um tremor sobrenatural que foi quase imediatamente seguido de uma onda de calor sufocante e de um vento que varria tudo na sua passagem. Em alguns segundos, milhares de pessoas que estavam nas ruas e nos jardins do centro foram incineradas. Muitas foram mortas imediatamente pelo calor (…). Tudo o que se encontrava de pé na zona de deflagração – muros, casas, fábricas e outros edifícios – foi aniquilado: os seus restos turbilhonaram,projetados para o céu (…).

Os trens foram levantados dos trilhos como se fossem brinquedos. Os cavalos, os cães e o gado sofreram a mesma sorte que os humanos. Tudo o que vivia foi petrificado numa atitude de sofrimento indescritível.

A própria vegetação não foi poupada. As árvores desapareceram nas chamas (…), a erva ardeu no solo como palha seca. (…) Para além da zona da morte total (…), as casas desmoronaram num turbilhão de vigas, de tijolos, de barrotes. Até 5 quilômetros do centro da explosão, as casas construídas de materiais leves foram achatadas como castelos de cartas. Os que estavam no interior foram mortos ou feridos. Os que conseguiram se safar por milagre encontraram-se cercados por uma cortina de chamas. As raras pessoas que conseguiram se abrigar morreram geralmente 20 ou 30 dias depois, sob a ação retardada dos mortais raios gama. (…) À noite, o fogo começou a baixar, depois extinguiu-se. Não havia mais nada para queimar. Hiroshima tinha deixado de existir.

(Adaptado de GRIMBERG, Carl;SVANSTROM, Ragnar; DUMONT, Georges-H. Da flência da paz à conquista do espaço. In: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, s.d. v. e, p. 306.)

Nelson Piletti. Claudino Piletti. História e vida integrada. ensino fundamental

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Veja relato de alguns sobreviventes de Hiroshima:  Obvious

A queda de Mussolini, Dia D, Rendição Alemã

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Queda de Mussolini

Aos poucos esboça-se um movimento de pinça dos Aliados em torno  da Alemanha. Pelo leste, os soviéticos atacam: pelo sul, as vitórias no norte da África garantiram uma cabeça-de-ponte a partir da qual os Aliados fazem um desembarque na Sicília e invadem a Itália pelo sul. Ao mesmo tempo fazem um pesado bombardeiro aéreo sobre alvos estratégicos na Alemanha. A principal consequência da invasão à Itália foi a destituição de Mussolini em 24 de julho de 1943 e a adesão do país à luta dos Aliados contra a Alemanha. Tem início a Campanha da Itália. Foi nessa campanha que as tropas brasileiras (Força Expedicionária Brasileira) lutaram ao lado das forças norte-americanas para expulsar os alemães da península Itálica.

 

O Dia D

Completando esse movimento de pinça, os Aliados decidem desembarcar no continente ao norte da França, a partir da Inglaterra. O comandante da operação foi o general Dwight Eisenhower, e no Dia D em 06 de Junho de 1944 milhares de soldados Aliados efetuam o desembarque no litoral francês. Os alemães recuam. A partir de setembro de 1944 a maior parte da França e da Bélgica estava livre das tropas de ocupação alemãs. A ofensiva soviética, na frente oriental, sincronizada com o desmbarque na França, impôs pesadas derrotas aos alemães.

Rendição Alemã

No início de 1945 as tropas Aliadas iniciam o ataque final contra a Alemanha. O país fora invadido por praticamente todas as fronteiras, com todas as fontes de suprimentos cortadas e sem mais nenhum aliado que lhe pudesse suprir a falta de recursos, Hitler suicida-se em Berlim no dia 02 de maio de 1945, e, dias depois, os alemães assinam uma rendição incondicional em 08 de maio de 1945. Terminava a guerra na Europa.

Resistência Japonesa

Os japoneses continuavam a resistir no Pacífico. Uma a uma, as linhas de defesa japonesas eram perdidas para os norte-americanos. Ao sul, as forças do general Douglas MacArthur progrediam em direção ao Japão a partir de Guadalcanal, ao longo da costa da Nova Guiné, e conquistam a maior parte das Filipinas em fevereiro de 1945. Ao norte, as forças do almirante Nimitz ocupavam ilha por ilha. Iwojima é conquistada em fevereiro e Okinawa entre abril e junho. A partir daí começam os bombardeios sobre Tóquio e o sul do Japão. A Indonésia e a Indochina permaneciam sob controle japonês.  Cálculos dos estrategistas norte-americanos chegaram à conclusão de que a resistência japonesa poderia estender-se ao longo de 1946 e que a perda em vidas seria mais de um milhão de homens.

Bombas Atômicas

O presidente Harry S. Truman  toma a decisão de abreviar o final da guerra recorrendo às bombas atômicas, recentemente construídas. Uma bomba atômica foi jogada sobre Hiroshima em 06 de agosto de 1945 e outra sobre Nagasaki em 08 de agosto de 1945. A União Soviética declara guerra ao Japão em 08 de agosto de 1945 e passa a atacar a Manchúria e a Coréia. Os japoneses assinam a rendição em 02 de setembro de 1945. Terminava assim a Segunda Guerra Mundial.

fonte: apostilas ETAPA

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Leia Também: O "Corredor Polonês"

Ofensiva Aliada

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A partir de 1942, a situação da guerra tende a se inverter. Os países do Eixo procuram manter suas posições conquistadas e se refazer das perdas sofridas, enquanto os Aliados passam a tomar iniciativas. Foi decisivo nesse contexto o papel dos EUA, fornecendo recursos materiais e humanos, e o fato de Hitler ter aberto uma frente oriental na União Soviética, subestimando a capacidade de resistência do soviéticos.

mapa ofensiva aliada na Europa

Derrotas Japonesas

Os japoneses haviam constituído um amplo círculo de defesa no Pacífico, ocupando as ilhas mais estratégicas num arco de norte a sul. Sofrem derrotas nas batalhas do mar Coral em maio de 1942 e na Batalha de Midway em junho de 1942. Os japoneses, a partir de então, perdem a iniciativa, passando à defensiva, e os norte-americanos vão ao seu encalço, ilha por ilha, no Pacífico.

Alemães contidos na África

Na frente ocidental os alemães também sofreram sérias derrotas. O marechal Montgomery consegue conter o avanço alemão no norte da África, que visava à ocupação do canal de Suez El Alamein em junho de 1942.

Derrota alemã na União Soviética

No início de 1943 os alemães começaram a sofrer os primeiros reveses na frente oriental, culminando com a Batalha de Stalingrado em janeiro/fevereiro de 1943. A partir de então os soviéticos, que estavam na defensiva, passam à ofensiva, expulsando as tropas alemãs de seu território.

continua no próximo post...

fonte: apostilas ETAPA

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Leia Também: Guerra no Pacífico

Guerra no Pacífico

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O Japão era aliado da Alemanha. Quando esta ocupa a França, o Japão obtém permissão para estacionar suas tropas na península da Indochina (colônias francesas, agosto de 1940). O estabelecimento militar japonês na Indochina provoca uma reação dos EUA, que exigem a evacuação das tropas japonesas por afetar os interesses econômicos e militares dos EUA na região. O governo americano passa a aplicar uma série de sanções econômicas ao Japão: suspende a exportação de matérias-primas e bloqueia os bens japoneses em território norte-americano. Em outubro de 1941, o general Tojo é nomeado primeiro-ministro. No início de dezembro ordena o ataque sobre as bases norte-americanas no Havaí. Em pouco tempo os japoneses assenhoram-se do Pacífico, ocupam as Filipinas, Hong Kong, Malásia, Cingapura, Indonésia, Mianmar (ex-Birmânia) e ameaçam a Índia e a Austrália.

 

Mapa: Guerra no Pacífico

Fonte: Apostilas ETAPA

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Leia Também:  Pearl Harbor

Pearl Harbor

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Sem prévia declaração de guerra, às primeiras horas da manhã, a base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, foi atacada pelos janponeses em 07 de dezembro de 1941. Esse fato assinala a entrada dos EUA na guerra ao lado dos Aliados. Para entender os motivos desse ataque japonês, é preciso fazer uma retrospectiva da problemática política no Extremo Oriente e do papel decisivo que o Japão ocupava nessa região.

Europeus e Japoneses

As primeiras informações que os europeus tiveram a respeito do Japão provieram das viagens de Marco Polo (1254-1324) à China. Nesses relatos faz-se a referência ao arquipélago a leste da China, denominado pelos chineses de Jih penn kuo (literalmente, "a terra onde o sol nasce"), nome traduzido pelos europeus  ora por "Cipango", ora por "Japão", e depois adotado pelos próprios japoneses, que modificaram a pronúncia, dando origem a Nihon ("a origem da luz").

Portugueses e norte-americanos no Japão

Os contatos dos europeus com o Japão remontam ao século XVI, quando os portugueses chegaram a se estabelecer na região (1543). A vila de Nagasaki foi cedida aos portugueses (1571) mediante pagamento de impostos às autoridades locais. Depois desse contato inicial, os japoneses expulsaram os portugueses e, só em meados do século XIX, o contato é retomado pelo oficial norte-americano Matthew Calbraith Perry (1794-1858), que em 1852, é designado pelo governo de seu país para comandar uma esquadra em direção ao Japão a fim de obter um tratado de comércio. O comodoro Perry forçou a entrada da baía de Tóquio em 08 de julho de 1853 e entregou mensagens ao imperador. Reapareceu posteriormente para obter uma resposta em 13 de fevereiro de 1854. É assinado, assim, o Tratado de Kanagawa em 31 de março do mesmo ano, que abria dois portos japoneses (Hakodate e Shimoda) aos navios norte-americanos, inaugurando o contato do mundo ocidental com os japoneses.

Restauração Meiji

Talvez um dos mais importantes acontecimentos da história do Japão tenha sido a "Revolução" ou "Restauração" Meiji, ocorrida em 1868. Foi  destruído o poder dos senhores feudais (shoguns) e estabeleceu-se uma centralização do poder político com a subida ao trono do imperador Mutsuhito, que reinou num período decisivo (1867-1912), inaugurando a Era Meiji. O país se moderniza, concentram-se recursos e é realizada a revolução industrial do país. São enviados estudantes ao exterior para se assenhorar da tecnologia de ponta da época, e é constituída uma industrialização para rivalizar com os produtos dos ocidentais em termos de qualidade e preço. À medida que há necessidade de mercados de consumo e fontes de matérias-primas para as indústrias japonesa, ocorrem conflitos de interesse com potências que atuavam no Extremo Oriente. O Japão sai vitorioso na Guerra Sino-Japonesa (1894-1895), derrota os russos na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905) e, em 1910, anexa a Coréia.

A expansão japonesa na Ásia Oriental

A vitória sobre a Rússia fez do Japão a primeira potência oriental, mas esse progresso também criou problemas internos no país.Os recursos naturais da nação eram exíguos para a imensa população que aumentaria de 30 milhões de habitantes em 1867 para 50 milhões em 1917. Inicia-se um movimento maciço de emigração em direção à Austrália, aos EUA e a outras regiões - o Brasil recebe os primeiros imigrantes japoneses em 1908 e torna-se o país de maior colônia japonesa. Nos anos 20, muitos países passam a fazer restrições a movimentos migratórios (efeito da crise econômica mundial). A partir de 1930, o Japão adota uma política explicitamente expansionista e belicosa. A tentativa de estabelecer um protetorado sobre a China recebeu uma veemente oposição norte-americana. O Japão não foi afetado pela crise de 1929 e sua produção industrial cresce aceleradamente. Constitui-se um complexo de interesses industriais-militares no Japão, que afasta do poder político liberais moderados. Os japoneses ocupam o norte da China (1931). No ano seguinte criaram um Estado-satélite, Manchukuo (Manchúria), colocando no poder aquele que foi o último imperador da China (1912), Pu Yi. Efetivamente a Manchúria passava a ser controlado pelo Japão. Eclode uma Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945) e as principais cidades daquele país são ocupadas. As vitórias japonesas sobre a China acabaram por deteriorar completamente suas relações com os Estados Unidos.

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Leia também: Periodização da Segunda Guerra Mundial

Periodização da Segunda Guerra Mundial

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Sem declaração formal de guerra, tropas alemãs invadem a Polônia em 01 de setembro de 1939. Inglaterra e França exigem que a Alemanha evacue o território polonês. Em face da negativa alemã, a Inglaterra declara guerra à Alemanha em 03 de Setembro de 1939 e, em seguida, a França faz o mesmo.

Do ponto de vista das iniciativas e operações militares, podemos dividir o conflito em dois períodos: no primeiro (1939-1941), as iniciativas estão ao lado dos países do Eixo; e no segundo (1942-1945), invertem-se os papéis e as iniciativas estão ao lado dos Aliados.

Blitzkrieg

A Polônia foi arrasada em três semanas. Diante de aviões, tanques e uma infantaria bem equipada, os poloneses não tiveram qualquer condição de resistência. Tropas soviéticas invadem a fronteira oriental polonesa em 18 de setembro de 1939, completando a destruição do país. As ofensivas alemãs usavam aviões e carros blindados, simultaneamente, com uma velocidade até então sem paralelo, o que fez com que a guerra recebesse o nome de blitzkrieg (guerra relâmpago).

Veja Mapa:

HISTOBLOG308A Europa na Blitzkrieg (Guerra Relâmpago) 

 

Drôle de Guerre (Guerra de Brincadeira)

Houve um intervalo em que os alemães, tendo inicialmente concentrado suas atenções e seus recursos na Polônia, estavam se preparando para o ataque à frente ocidental. De parte a parte, os exércitos alemães e franceses abstêm-se de tomar iniciativas, um observando os movimentos do outro na fronteira franco-alemã. Para a moral das tropas francesas isso foi péssimo, pois não compreendiam porque estavam mobilizados. Afinal, a Polônia fora vencida e os alemães não atacaram a França. Este curto intervalo antes da grande ofensiva alemã na Europa Ocidental ficou conhecido como drôle de guerre (guerra de brincadeira), numa alusão à inatividade dos Aliados.

 

Ofensiva Alemã

Os alemães ocupam a Dinamarca, Bélgica, Holanda e Luxemburgo em abril e maio de 1940 atacando em duas frentes pelo norte e pelo sul; e em seguida, no mês de junho do mesmo ano ocupam a França. Ficava estabelecido no sul da França um governo-satélite colaboracionista dos alemães com sede em Vichy, comandado pelo marechal Pétain. Termina a Terceira República Francesa, fundada ao término da Guerra Franco-prussiana (1871).

Batalha da Inglaterra

Refugiado em Londres, o general Charles de Gaulle, em transmissão radiofônica para a França, pedia aos franceses que não aceitassem a ocupação alemã e que resistissem. Nessa época, somente a Inglaterra resistiu às potências do Eixo. Hitler deu ordens para um desembarque na Inglaterra que deveria ser precedido de um pesado bombardeio aéreo sobre o país em 16 de julho de 1940. Nesta época, tem início a utilização dos primeiros radares, o que ajudou muito os ingleses a localizarem previamente as esquadrilhas alemãs e lhes impor pesadas perdas com a artilharia antiaérea. A resistência inglesa foi tal que Hitler decidiu adiar o desembarque que estava preparando, isso se deu em 17 de setembro de 1940.

Guerra nos Mares

Como seu projeto de desembarque em solo britânico não foi realizado, Hitler muda de tática, pretendendo impor a rendição à Inglaterra pela fome e falta de recursos. Orienta suas forças em direção ao Mediterrâneo e ao Atlântico para interceptar a chegada de recursos àquele país. Visando o controle do Mediterrâneo, do estreito de Gibraltar e do canal de Suez, os alemães e italianos estendem a guerra ao norte da África. O marechal Rommel com sua força militar conhecida como Afrikakorps, teve um papel de destaque ao lado dos alemães.

continua no próximo post...

fonte: apostilas ETAPA

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Leia também: Fatos que antecedem a Segunda Guerra Mundial

 

O "Corredor Polonês"

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A última das exigências de Hitler, que levou ao desencadeamento da Segunda Guerra Mundial, foi obter da Polônia o "corredor polonês", que se seccionava a Alemanha em duas partes. Esse "corredor" fora uma determinação do Tratado de Versalhes. Depois da violação dos acordos da Conferência de Munique por parte de Hitler, a Inglaterra, seguindo a política francesa, muda de posição afastando-se da política de apaziguamento, e decide se opor pela força às exigências das ditaduras fascista e nazista. Abandonando sua política tradicional, a Inglaterra garante publicamente a independência da Polônia em 31/03/1939.

Corredor Polonês

 

Aumenta a Tensão

Mussolini invade e anexa a Albânia (1939). Hitler e Mussolini fazem o "Pacto de Aço" em maio de 1939, uma aliança ofensiva-de-ofensiva, no caso de guerra. As pequenas nações européias, depois do exemplo de Munique, perderam a confiança nas grandes potências, e, temerosas de uma represália de Hitler, evitavam formar alianças. A posição que tomasse a União Soviética seria decisiva no confronto que se avizinhava.

Pacto Germano-Soviético (Ribbentrop-Molotov)

Do ponto de vista soviético, havia uma consciência por parte do governo de que não era aconselhável engajar o país numa guerra com a Alemanha pela falta de preparo suficiente naquele momento. Do ponto de vista alemão, a realização da planejada invasão à Polônia poderia provocar uma intervenção franco-britânica contra a Alemanha. Não era, neste sentido, interessante para Hitler abrir uma guerra em duas frentes como ocorrera à época da Primeira Guerra Mundial e provara ser desastroso para a Alemanha. Para a França e a Inglaterra era decisivo o apoio soviético para poder sustentar uma guerra contra a Alemanha. Foi firmado, então o Pacto de Não-agressão. Germano-soviético em agosto de 1939. Com este acordo. Hitler tinha as mãos livres para o ataque à Polônia, sem correr o risco de abrir uma frente de guerra no Oriente com os soviéticos. Fazia parte desse acordo uma cláusula secreta que previa a partilha da Polônia entre alemães e soviéticos.

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Territórios Anexados pela Alemanha (1935-1939)

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Territórios Cedidos (após Conferência de Munique)

 

    1. Março de 1938 - Anschluss
    2. Setembro de 1938 - Conferência de Munique
    3. Março de 1939
    4. Março de 1939 - anexação da Conferência de Munique

Crise dos Sudetos

Ao final da Primeira Guerra Mundial, foi criada a Tchecoslováquia (1918), resultado do desmembramento do Império Austro-húngaro. Uma região da Boêmia, onde viviam alemães, os Sudetos, junto à fronteira alemã, ficara sob a soberania da Tchecoslováquia. Os alemães dos Sudetos pediam para que Hitler anexasse este território ao Reich. Hitler exige tal anexação em 15/09/1938 e a crise adquire contornos internacionais, porque tratados anteriores garantiam a independência e integridade territorial da Tchecoslováquia.

Conferência de Munique - 1938

O governo inglês procura estabelecer um acordo com Hitler. Realiza-se a Conferência de Munique, tendo como participantes Hitler, Chamberlain, Mussolini e Deladier. A Tchecoslováquia, que era a principal interessada, não foi convidada. Nessa conferência, Inglaterra e França concordam com a anexação dos Sudetos à Alemanha, com a garantia de que seria preservada a independência da Tchecoslováquia. Esta era a política de apaziguamento defendida por Chamberlain para evitar uma nova guerra na Europa.

Desmembramento da Tchecoslováquia

Com o aval das potências européias, Hitler ocupa militarmente a região dos Sudetos e em março do ano seguinte invade a Boêmia e a Morávia. A Eslováquia é transformada num país-satélite do Reich. A Hungria e a Polônia, com o aval da Alemanha, ocupam o que restou da Tchecoslováquia. O país deixava de existir.

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Leia Também: Expansão da 2ª Guerra Mundial

Expansionismo Alemão

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De todos os problemas, o mais agudo e responsável pelo desencadeamento da Segunda Guerra Mundial foi o expansionismo alemão em seguida à tomada do poder pelos nazistas em 1933.

Numa sucessão muito rápida de "fatos consumados", Hitler criou uma situação na Europa em que não havia possibilidade de retorno; era a guerra ou simplesmente concordar com as regras impostas pelos nazistas. Destacam-se, nesse sentido, as seguintes medidas do regime nazista:

  • A Alemanha retira-se da Liga das Nações em 14/10/1933;
  • Tem início um rearmamento clandestino do país;
  • Pacto de Não-agressão Germano-polonês em 26/01/1934;
  • Agitação nazista na Áustria coloca na ordem do dia a questão de sua unificação com a Alemanha (o Anschluss, 1934). Mussolini, temeroso de uma Áustria-Alemanha unidas em suas fronteiras, mobiliza  tropas próximo à fronteira austríaca. Hitler não se sentia preparado militarmente e recua da tentativa de unificação;
  • Por sua ação, Mussolini recebe carta branca da França para intervir na Etiópia. Mussolini anuncia a anexação daquele país, depois de uma guerra de alguns meses (09/05/1936);
  • A região do Sarre (fronteira da França, administrada pela Liga das Nações), sob influência nazista, realiza um plebiscito e é anexada ao III Reich 13/10/1935;
  • Hitler anuncia o restabelecimento do serviço militar obrigatório na Alemanha (16/03/1935), violando o Tratado de Versalhes;
  • Acordo naval britânico-alemão, Inglaterra reconhece implicitamente o rearmamento alemão 18/06/1935;
  • Leis de Nuremberg (15/09/1935) colocam os judeus fora da lei na Alemanha. A suástica é adotada como bandeira oficial no país;
  • Remilitarização da Renânia (07/03/1936), violando o Tratado de Versalhes;
  • Serviço militar obrigatório de dois anos na Alemanha 24/08/1936;
  • Estabelecido o Eixo Roma-Berlim (Hitler e Mussolini, 01/11/1936;
  • Estabelecido o pacto Antikomintern entre a Alemanha e o Japão contra a União Soviética 25/11/1936;
  • Alemanha denuncia cláusula do Tratado de Versalhes sobre a internacionalização de suas vias navegáveis 14/11/1936;
  • Intervenção alemã na Guerra Civil Espanhola ao lado dos franquistas 31/05/1937;
  • A Alemanha garante a inviolabilidade da Bélgica 13/10/1937;
  • A Itália adere ao pacto Antikomintern 06/11/1937
  • Visita de Lord Halifax à Alemanha buscando uma solução pacífica para a questão da região dos Sudetos alemães na Tchecoslováquia, dando início à política inglesa de "apaziguamento" 17/11/1937;
  • Hitler assume o Ministério da Guerra e nomeia Joachim von Ribbentrop para o Ministério das Relações Exteriores 04/02/1938;
  • A Alemanha anexa a Áustria (Anschluss, 13/03/1938).

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Leia Também: A Expansão da 2ª Guerra Mundial

Fatos que Antecedem a Segunda Guerra Mundial

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Crises

Foram várias as crises ocorridas no período entreguerras que contribuíram para o desencadeamento da Segunda Guerra Mundial, das quais destacam-se:

  • A questão da dívida de guerra alemã e os vários planos que se fizeram para que fosse saldada;
  • O problema das fronteiras na Europa Central entre os novos países que se constituíram em seguida à paz de Versalhes;
  • Problemas no Oriente Médio, entre a Turquia e os mandatos britânicos e francês, em regiões que eram do antigo Império Turco;
  • Conflitos no Extremo Oriente, colocando em choque interesses do Japão, dos Estados Unidos da América, da Inglaterra, da França e da China;
  • Conflitos na`África, sobretudo em seguida à aventura italiana na Etiópia, criando um clima tenso na região.

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Leia também: O início da Segunda Guerra Mundial

O FIM da Segunda Guerra

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O Japão, no Extremo Oriente, resistia aos ataques americanos como uma fera acuada e condenada. Recorreu a todos os artifícios para tentar deter os americanos. Um dos mais famosos, foi a introdução de pilotos suicidas, os kamikazes, que se atiravam, com seus aviões carregados de bombas, sobre os navios americanos.

No dia 6 de agosto, a aviação americana lançou uma nova arma sobre o Japão: a bomba atômica, que destruiu a cidade de Hiroshima. Logo a seguir a cidade de Nagasáqui também foi bombardeada com a arma atômica. Muitos pensadores acham que tal arma não precisaria ser utilizada, pois o Japão já estaria derrotado.

No dia 9 de agosto, a União Soviética declarou guerra ao Japão, Segundo o acordo de Yalta. As forças soviéticas derrotaram os japoneses na Manchúria.

Os resultados da guerra

A Segunda Guerra foi a maior da história. Logo depois do conflito, houve uma tentativa de contar os mortos. Até 1991, considerava-se, que a União Soviética teria perdido 20 milhões de pessoas. Hoje, com o fim do regime soviético, temos acesso aos recenseamentos do período da guerra e dos anos posteriores, e eles revelam números mais aterradores.

Milhões de pessoas também pereceram nos campos de concentração nazistas. Esses campos de concentração existiam antes mesmo de começar a guerra. Os judeus foram particularmente visados pelos nazistas. Para eles  se planejou a terrível "solução final", ou seja, o extermínio total do povo judeu.

Quando a guerra terminou, o mundo estava dividido: de um lado os países capitalistas; de outro, os socialistas. Era a chamada Guerra Fria. Até os últimos dias da década de 1980, ainda vivíamos sob a ameaça de outro conflito entre as potências, e desta vez com armas atômicas, o que significaria a destruição do mundo. Hoje, isso parece ser um filme de ficção científica. A derrocada do império soviético colocou um fim no polarização militar mundial.

The Sculpture of Love and Anguish

A Escultura do Amor e da Angústia é um monumento dedicado aos 6 milhões de vítimas do Holocausto.

Escultura do Amor e da Angústia, de Kenneth Treister. Monumento dedicado às vítimas do Holocausto

 

A escultura é um monumento dedicado aos 6 milhões de vítimas do Holocausto. O imenso braço nasce da terra,  como se fosse o último gesto de uma pessoa morrendo. É uma visão do Holocausto congelada em bronze. No gigante braço está tatuado um número, forma como eram identificados os prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz. O braço está envolto por cem figuras humanas também em bronze. As figuras estão divididas em diferentes grupos. Algumas parecem gritar com angústia, outras com dor e desespero. Outras ainda são representadas como se estivessem morrendo num inferno.

A escultura está localizada numa grande praça, com espelho d'água cujos reflexos oferecem múltiplas visões do céu e dos bosques.

O conjunto da obra faz parte do Memorial do Holocausto, localizado na cidade de Miami, mais precisamente na avenida  Meridian 1933/1945. Esse número, foi escolhido por significar o início e o fim do regime nazista na Alemanha.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Os anos que decidiram a guerra

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O ano de 1942 marcou o início dos avanços dos aliados contra as potências do Eixo: a derrota nazista na Batalha de Stalingrado, o início da contra-ofensiva americana no Pacífico e a mudança do rumo da guerra no norte da África.

Ao mesmo tempo, o ataque nazista à União Soviética fez com que a Inglaterra e os Estados Unidos se aproximassem gradativamente do Estado socialista, dando-se os primeiros passos em direção a uma aliança. Em maio de 1942, realizou-se a Conferência de Washington, selando um acordo entre a União Soviética, a Inglaterra e os Estados Unidos. Esse acordo estabelecia que os americanos e os ingleses deveriam abrir imediatamente uma frente na batalha na Europa Ocidental, fato que foi retardado por mais dois anos.

As derrotas alemãs

As tropas alemãs passaram a sofrer seguidas derrotas em todas as frentes: África, Europa Oriental, Mediterrâneo. A Alemanha e a Itália perderam o controle sobre o Mediterrâneo, facilitando a invasão da Europa pelo sul da Itália. A ofensiva soviética era implacável na frente da Europa Oriental, colocando os alemães em retirada.

A contra-ofensiva americana no Pacífico, a partir de maio de 1942, infringia derrotas sérias aos japoneses.

A queda da Itália 

Em setembro de 1943, as tropas americanas já avançavam pelo sul da Itália. O regime de Mussolini estava ameaçado. O movimento de resistência antifascista estava intensificando suas operações. Aos poucos a situação do ditador fascista italiano ficou insustentável. Mussolini foi deposto pelo marechal Badoglio, que assumiu o poder e assinou o armistício com os americanos.

Hitler ordenou que seus exércitos ocupassem a Itália, de Roma para o norte. Foi na Itália do norte que Mussolini fundara, com apoio das tropas alemãs, a chamada República de Saló. As batalhas entre os americanos e os alemães prosseguiram do final de 1943 até 1944, quando finalmente Roma foi tomada.

A invasão da França

A abertura de uma segunda frente era constantemente adiada pelo alto comando das forças aliadas.

Mas, no dia 6 de junho de 1944, o "Dia D", as forças aliadas desembarcaram na costa francesa da Normandia. Para auxiliar os aliados, os guerrilheiros franceses da Resistência, dirigidos pelo Partido Comunista, organizaram sabotagens, enfraquecendo as forças alemãs. A Resistência tinha organizado o levante de Paris, fato que facilitou enormemente a retomada da cidade pelos aliados, no dia 25 de agosto de 1944.

A partir daí, o avanço dos aliados foi rápido, diminuindo um pouco à medida que se aproximavam da fronteira alemã.

A Tomada de Berlim

O avanço dos exércitos soviéticos foi fulminante. Os antigos aliados dos alemães, a Romênia, Hungria e Bulgária se retiraram da guerra. A Iugoslávia foi libertada pelos guerrilheiros de Josip Tito, membro do Partido Comunista, em outubro de 1944, com o auxílio de tropas soviéticas e búlgaras. Também a Albânia conseguiu expulsar os nazistas. Em janeiro de 1945, foi a vez da Polônia, libertada após rápida ofensiva soviética.

Mas a grande operação ainda estava por ser feita: a tomada de Berlim, que, segundo os chefes nazistas nunca cairia nas mãos dos "bárbaros comunistas".

Para tratar das condições para a capitulação da Alemanha, os aliados se encontraram na Conferência de Yalta, na Criméia, em fevereiro de 1945. Nessa conferência, os líderes das três grande potências aliadas- Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética, decidiram que a Alemanha, depois da derrota, seria dividida em áreas de ocupação.

Enquanto se realizava a Conferência de Yalta, a Alemanha era bombardeada sem interrupção.

Na tarde de 13 de fevereiro, por exemplo, a cidade de Dresden foi varrida do mapa por uma onda de 1.600 aviões, entre bombardeiros e caças, que despejaram quase 410.000 bombas em apenas 23 minutos. Não se sabe quantas pessoas morreram. Mas dizia-se que os cadáveres formavam "montanhas" mais altas que as catedrais.

Uma poderosa ofensiva do exército  soviético foi desencadeada, visando à tomada de Berlim. As forças nazistas resistiram, mas não conseguiram impedir o avanço do Exército Vermelho. No dia 2 de maio, as foças nazistas de Berlim renderam-se ao comando soviético. Hitler havia se suicidado dois dias antes. A bandeira vermelha tremulava no topo do edifício do Reichstag. O império de mil anos que Hitler sonhara construir, destruindo outros povos, não chagara a durar quinze anos.

Bandeira vermelha da União Soviética tremula no topo do edifício do Reichstag, em Berlim (maio de 1945)

A capitulação (rendição) incondicional, com todos os aliados (Inglaterra, Estados Unidos, União Soviética e França) foi assinada em duas etapas, nos dias 7 e 8 de maio. Acabava a fase européia da Segunda Guerra Mundial.

Os americanos continuavam lutando contra os japoneses no Oceano Pacífico.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial e Batalha de Stalingrado

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Com a anexação de parte do território da União soviética, somente Portugal, Espanha, Suécia e Suíça podiam ser considerados independentes. Evidentemente, deve-se lembrar que a Inglaterra mantinha heróica resistência ao avanço nazista. Todo o resto da Europa estava, de uma forma ou de outra, sob o domínio ou influência da Alemanha.

Muitos países mantinham aparência independente, como a Romênia, a Hungria e a França de Vichy, enquanto cumpriam fielmente as ordens emitidas por Berlim.

Contudo, a entrada  dos Estados Unidos na guerra, ao lado da União Soviética e da Inglaterra, contra o Japão, a Itália e a Alemanha, aumentou as possibilidades dos aliados.

 

A Guerra no Pacífico

Os interesses dos Estados Unidos no Pacífico estavam cada vez mais ameaçados pelo avanço japonês sobre as antigas possessões francesas na Indochina. Mas outro fator impelia (empurrava) os dois países a guerra: os Estados Unidos se aproximaram da Inglaterra já desde 1940, quando através da Carta do Atlântico, Roosevelt e Churchill estabeleceram uma série de princípios orientados da política internacional. Enquanto isso, o Japão assinava um tratado com a Itália e a Alemanha, conhecido como a união dos países do Eixo, em que se comprometiam com a total cooperação em caso de guerra.

Em 7 de dezembro de 1941, a marinha e a aviação japonesas atacaram maciçamente as bases naval e aérea americanas de Pearl Harbour, no Havaí. Foi um ataque de surpresa, que destruiu quase toda a frota e os aviões norte-americanos no Pacífico.

 

Ataque japonês à Pearl Harbour 7 de dezembro de 1941

Quatro dias depois de iniciada a guerra contra o Japão, a Alemanha e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos.

Até maio de 1942, o Japão tomou a Malásia, as Filipinas, Hong-Kong, a Birmânia e uma infinidade de pequenas ilhas do Pacífico, perfazendo uma área de quatro milhões de quilômetros quadrados. Isso garantiu ao império japonês a matéria-prima e a mão-de-obra necessárias para o prosseguimento da guerra.

Somente a partir de maio de 1942, os Estados Unidos começaram a recuperar o terreno perdido.

A Batalha de Stalingrado

Hitler pretendia tomar a região do rio Volga. Se olharmos o mapa dessa região da União Soviética poderemos compreender sua importância. Nas margens desse rio, estava localizada a cidade industrial de Stalingrado (atual Volgogrado), de grande importância estratégica.

No dia 18 de setembro de 1942, tropas nazistas do IV e do VI exércitos já haviam tomado alguns bairros de Stalingrado, mas não conseguiam alcançar a outra margem do Volga. Hitler ordenou que se tomasse a cidade a qualquer custo. Mas a resistência dos soldados soviéticos era cada vez maior. Lutava-se não mais para conquistar grandes regiões, mas para tomar uma simples casa, um pequeno abrigo.

O VI exército alemão, do general, depois marechal, Friedrich Paulus, avançou até o centro da cidade, cortando Stalingrado em duas partes. A resistência dos soldados soviéticos era infinita.

Com a chegada do inverno, os russos desfecharam uma ofensiva que isolou os alemães das fontes de abastecimento. A parir daí, as forças alemãs foram sendo enfraquecidas até que, em fevereiro de 1943, Paulus resolveu depor as armas. De seus 250.000 homens, restavam 130.000, que caíram prisioneiros dos soviéticos. Pela primeira vez um marechal da Alemanha nazista caía prisioneiro.

 Soldados alemães e soviéticos na Batalha de Stalingrado

A Batalha de Stalingrado significou o ponto mais alto da Segunda Guerra. Ao mesmo tempo, marcou os primeiros passos que levariam ao fim a Alemanha de Hitler.

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A expansão da 2ª Guerra Mundial

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A guerra no Oriente e na África

No extremo oriente, a guerra entre o Japão e a China, prosseguia, com o estabelecimento de um governo títere (manipulável) em Nanquim. As forças japonesas se apoderaram das colônias francesas na Indochina e inglesas na Birmânia. Mas as tropas do exército chinês, sob o comando de Chiang-Kaichek, resistiram com o apoio dos comunistas de Mao-Tsé-tung. Os Estados Unidos começaram a fazer uma pressão econômica e diplomática contra o Japão, o que, futuramente, resultaria em guerra.

Quando os franceses já estavam praticamente derrotados, a Itália declarou guerra à França e à Inglaterra. Os italianos tentaram  apoderar-se do Egito, mas foram rechaçados pelas tropas inglesas. Os ingleses chegaram a invadir a Líbia. Em socorro à Itália, Hitler enviou o general Rommel que conseguiu retomar as conquistas inglesas entre março e abril de 1941.

A guerra nos Bálcãs

Apesar de existir um acordo de não-agressão entre a Alemanha e a União Soviética, Hitler pretendia invadir este país para se apossar dos seus imensos recursos naturais. Para isso, era necessário cerca-lo, conquistando os Balcãs.

Mussolini, em situação de inferioridade diante dos sucessos bélicos alemães, decidiu invadir a Grécia para reparar a "honra" da Itália. Em outubro de 1940, desfechou um ataque contra esse país, que resultou em derrota das forças italianas, acossadas (perseguidas) pelas forças gregas auxiliadas pelos ingleses.

Esse fato fez com que Hitler antecipasse seus planos sobre os Balcãs e saísse em ajuda a seu sócio fascista. Além disso, havia o problema da Iugoslávia, onde, em março de 1941, um grupo antinazista tomou o poder. Hitler iniciou, então a Operação Marita. Iniciada em 6 de abril de 1941, a conquista da Iugoslávia e da Grécia estava consumada no final deste mês.

De posse desse importante ponto estratégico, a Alemanha iniciou em seguida a invasão da União Soviética.

Operação Barbarrosa

Já em fevereiro de 1941, Hitler ordenara ao OKW (Comando Supremo das Forças Armadas) que concentrasse tropas na Romênia, ao longo da fronteira da União Soviética. Stalin, porém, não acreditava na iminente invasão, apesar de alertado pelos ingleses.

Em 22 de junho de 1941, a Alemanha iniciou o ataque à União Soviética, apoiada pelos exércitos húngaro, romeno, italiano e, mais tarde, por uma força não-oficial espanhola.

O exército russo não conseguiu oferecer resistência ao avanço do poderoso exército alemão. Os alemães avançaram mais de 750 quilômetros em um mês. Entre novembro e dezembro, as tropas alemãs tinham chegado aos subúrbios de Moscou.

Stalin fez um vibrante apelo ao povo soviético: o povo deveria resistir de qualquer forma à invasão.

Ao mesmo tempo o líder soviético iniciou uma reforma no Exército Vermelho, substituindo os velhos líderes militares. E em dezembro de 1941 o exército nazista foi barrado às portas de Moscou,  capital soviética.

 

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O início da Segunda Guerra Mundial

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Hitler apostava numa diplomacia mais agressiva, e a atitude dos líderes ocidentais auxiliou-o bastante. Enquanto dizia em seus discursos que a Alemanha queria a paz, preparava as forças armadas alemãs para a guerra e as anexações. Assim conseguiu ocupar sem reação a Renânia, anexar a Áustria e a Tchecoslováquia.

Em 1939, Hitler convocou o embaixador polonês para falar das pretensões alemãs. Dantzig deveria voltar a fazer parte da Alemanha; os alemães teriam o direito de construir, através do corredor polonês, estradas ligando a Prússia Oriental ao resto da Alemanha. Essas exigências fizeram com que a França e a Inglaterra dessem garantias à Polônia de que iriam à guerra se esta fosse atacada.

Mas a região sul, antiga Tchecoslováquia, estava nas mãos da Alemanha, fato que facilitaria uma ação armada contra a Polônia. Garantido pelo pacto de não-agressão com a União Soviética, Hitler se sentiu seguro a ponto de invadir a Polônia em 1º de Setembro de 1939. A Inglaterra e a França enviaram um ultimato à Alemanha para que retirasse suas forças do território polonês imediatamente. Hitler não respondeu, e, no dia 3 de setembro de 1939 esses dois países declararam guerra à Alemanha.

A União Soviética ocupou uma parte da Polônia e a Alemanha ocupou o restante do território. No final de setembro de 1939, o país estava totalmente submetido.

Apesar do acordo, a Inglaterra e a França não enviaram nem um soldado para ajudar os poloneses.

A nova ordem imposta ao país por Hans Frank, governador do Reich na Polônia, submeteu completamente a população, determinando até o fechamento das escolas, pois "toda pessoa instruída é um futuro inimigo".

Toda população polonesa judia sofreu barbaramente sob o domínio nazista. Foi confinada em guetos e mais tarde exterminada em campos de concentração.

Enquanto isso, a União Soviética invadia a Finlândia, país que se achava na área de influência da Alemanha. Os finlandeses resistiram tenazmente, mas, mesmo assim, Stalin conseguiu deslocar a fronteira finlandesa a centenas de quilômetros de Leningrado.

A conquista da Dinamarca e da Noruega

Para continuar o desenvolvimento das atividades bélicas, a Alemanha precisava de matérias-primas básicas, como ferro e petróleo. O bloqueio naval britânico impedia que elas chegassem pelo Ocidente. Para garantir esse fornecimento, e também para ter bases para uma futura invasão da Inglaterra, Hitler iniciou a conquista da Dinamarca e da Noruega.

Em abril de 1940, uma ação conjunta da Luftwaffe (aviação), da marinha e do exército alemães dominou rapidamente a Dinamarca. Em maio de 1940, foi a vez da Noruega. Os ingleses chegaram a enviar tropas, mas foi inútil.

A invasão da Holanda e da Bélgica

Hitler executou o mesmo plano que não dera certo na Primeira Guerra Mundial: tomou a Bélgica e a Holanda, formando uma "ponte" para a invasão da França. Com isso os exércitos francês e inglês entraram, pela primeira vez, em choque direto com as forças nazistas.

Os dois exércitos foram encurralados entre as forças alemãs e o mar. Para salva-los, foi efetivada a famosa retirada de Dunquerque (Bélgica). Centenas de barcos conseguiram levar para a Inglaterra milhares de soldados.

Em 26 de maio, a Bélgica e a Holanda já estavam nas mãos dos nazistas, o que ameaçava diretamente a Inglaterra. Chamberlain, o ministro do apaziguamento, foi substituído pelo combativo Winston Churchill.

A queda da França

A invasão da França pelos alemães foi uma continuação da tomada da Bélgica e da Holanda. Os franceses não tinham forças de reserva, e a famosa Linha Maginot não resistiu aos tanques nazistas. No dia 14 de junho, às tropas alemãs marcharam pelos bulevares parisienses com a bandeira da suástica tremulando na torre Eiffel.

 Hitler passeia por Paris, acompanhado por autoridades alemãs, depois de suas tropas invadirem a cidade.

 

A França foi dividida em duas regiões: o Norte, com o domínio direto da Alemanha, e o Sul, sob o governo pró-nazista do marechal Pétain e de Pierre Laval, com capital em Vicky.

Após a queda da França, a Inglaterra estava isolada em sua luta contra a Alemanha. Hitler iniciou os ataques contra a Inglaterra, através de uma operação conjunta da Marinha e da Luftwaffe. Mas a Real Força Aérea (RAF) venceu a aviação alemã, destruindo grande parte dos seus aviões.

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