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A cultura na "república dos cafeicultores"

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Ciência e cientificismo

Se há um conceito que marcou a cultura brasileira nas últimas décadas do século XIX e nas primeiras do século XX é o de ciência. Esse conceito, hoje incorporado ao nosso cotidiano, começou a influenciar a literatura feita no Brasil a partir de cerca de 1870 e esteve também na base das primeiras investigações sociais do país. Pode-se dizer que a vida intelectual era ditada pela ciência, em contraponto ao Romantismo, que vigorava nas décadas anteriores.

As teorias influentes nessa época foram importadas da Europa na primeira metade do século XIX.

A corrente do cientificismo mais importante no Brasil foi o positivismo, de Augusto Comte. O positivismo interpreta a história do homem, tem uma teoria do conhecimento, um corpo de teoria política e uma verdadeira religião, em que os santos são as grandes figuras da história da humanidade.

A meta do sistema filosófico do positivismo era o progresso, que só poderia ser atingido com a manutenção da ordem. Daí o lema da bandeira brasileira, "Ordem e Progresso", nascido com a República.

Os positivistas procuravam influenciar os rumos da política da época. Com a renúncia de Deodoro, em 1891, por exemplo, viram a possibilidade de realizar a ditadura centralizada fundamentada por Comte. Não conseguiram, mas deixaram fortes marcas na constituição estadual do Rio Grande do Sul, elaborada no mesmo ano. O impacto dos positivistas ortodoxos na política brasileira foi, na verdade, mínimo.

Realismo e naturalismo na literatura

A presença da ciência se faz sentir não só nos incipientes estudos sociais, como também na literatura. Nas últimas décadas do século XIX, o chamado realismo começou a substituir os mitos do Romantismo com o objetivo de descrever a realidade com a isenção de um cientista.

O mais importante representante do realismo foi Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908). O realismo de Machado se afirmou em 1881, com Memórias Póstumas de Brás Cubas, e teve seqüência com vários outros romances. Escreveu poesia, teatro, crônica, contos: algumas das melhores obras da literatura brasileira.

Não se deve confundir realismo com realidade. O realismo é uma técnica narrativa, um meio literário, entre outros, para aproximar a realidade da fantasia.

Aluísio Azevedo foi o grande representante do naturalismo no Brasil. Autor dos romances O Mulato (1881), Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890), entre outros, mergulhou o leitor num ambiente cruel e violento. Foi um dos primeiros a basear os seus enredos na população pobre.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Leia também:  Industrialização no Brasil

A cultura na "república dos cafeicultores"

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Ciência e cientificismo

Se há um conceito que marcou a cultura brasileira nas últimas décadas do século XIX e nas primeiras do século XX é o de ciência. Esse conceito, hoje incorporado ao nosso cotidiano, começou a influenciar a literatura feita no Brasil a partir de cerca de 1870 e esteve também na base das primeiras investigações sociais do país. Pode-se dizer que a vida intelectual era ditada pela ciência, em contraponto ao Romantismo, que vigorava nas décadas anteriores.

As teorias influentes nessa época foram importadas da Europa na primeira metade do século XIX.

A corrente do cientificismo mais importante no Brasil foi o positivismo, de Augusto Comte. O positivismo interpreta a história do homem, tem uma teoria do conhecimento, um corpo de teoria política e uma verdadeira religião, em que os santos são as grandes figuras da história da humanidade.

A meta do sistema filosófico do positivismo era o progresso, que só poderia ser atingido com a manutenção da ordem. Daí o lema da bandeira brasileira, "Ordem e Progresso", nascido com a República.

Os positivistas procuravam influenciar os rumos da política da época. Com a renúncia de Deodoro, em 1891, por exemplo, viram a possibilidade de realizar a ditadura centralizada fundamentada por Comte. Não conseguiram, mas deixaram fortes marcas na constituição estadual do Rio Grande do Sul, elaborada no mesmo ano. O impacto dos positivistas ortodoxos na política brasileira foi, na verdade, mínimo.

Realismo e naturalismo na literatura

A presença da ciência se faz sentir não só nos incipientes estudos sociais, como também na literatura. Nas últimas décadas do século XIX, o chamado realismo começou a substituir os mitos do Romantismo com o objetivo de descrever a realidade com a isenção de um cientista.

O mais importante representante do realismo foi Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908). O realismo de Machado se afirmou em 1881, com Memórias Póstumas de Brás Cubas, e teve seqüência com vários outros romances. Escreveu poesia, teatro, crônica, contos: algumas das melhores obras da literatura brasileira.

Não se deve confundir realismo com realidade. O realismo é uma técnica narrativa, um meio literário, entre outros, para aproximar a realidade da fantasia.

Aluísio Azevedo foi o grande representante do naturalismo no Brasil. Autor dos romances O Mulato (1881), Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890), entre outros, mergulhou o leitor num ambiente cruel e violento. Foi um dos primeiros a basear os seus enredos na população pobre.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Leia também:  Industrialização no Brasil

O Esgotamento do Modelo Militar e a Globalização

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Os projetos de desenvolvimento dos governos militares dependiam dos empréstimos feitos pelos grandes bancos internacionais.

Na primeira metade da década de 1970, a crise petrolífera (elevação do preço do petróleo decretada pela Opep) começou a abalar a economia capitalista, estável desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Nos últimos anos de 1970 e começo da década de 1980, já era claro que o modelo de desenvolvimento dos governos militares não estava adequado à nova conjuntura mundial.

Na Nicarágua, a ditadura da família Somoza foi derrubada por uma revolução em 1979. Iniciava-se, assim, o regime sandinista, de matizes socialistas e aliado de Cuba. O governo revolucionário nicaraguense teve de enfrentar durante muitos anos, o movimento guerrilheiro de direita conhecido como Contras, apoiado pela CIA  norte-americana.

Em 1990, pressionados pela conjuntura internacional, os sandinistas convocaram eleições gerais, nas quais foram derrotados. O líder Daniel Ortega foi substituído por Violeta Chamorro na presidência da República. Porém, enfrentado altos níveis de desemprego e inflação, as perspectivas do pequeno país centro-americano não são promissoras.

Na Argentina, o desgaste dos militares se acelerou quando o governo se envolveu numa aventura guerreira contra a Inglaterra: a Guerra das Malvinas. Os militares não suportaram as pressões internas e foram obrigados a convocar eleições em 1983.

No ano seguinte, foi a vez do Uruguai, seguido da Bolívia, do Brasil em 1985 e, finalmente, do Chile em 1989.

Desde pelo menos a última década vem se aprofundando a chamada Globalização da economia mundial. Os diversos governos latino-americanos procuram se adequar às exigências do capitalismo globalizado, abrindo sua economia para os produtos e os investimentos estrangeiros.

A maioria dos países latino-americanos, no entanto, não tem condições de competir com a descomunal força dos grandes centros industriais. As indústrias nacionais vem fechando suas portas e demitindo trabalhadores. As forças sindicais estão desmoralizadas e enfraquecidas  pela existência de um numeroso exército da reserva ( desempregados em grande número).

Essa política é legitimada pela busca da estabilidade monetária. A inflação descontrolada foi praticamente varrida de quase todos os países latino-americanos.

Todavia, a América-Latina continua mergulhada no atraso e na miséria. A denominada modernização não consegue esconder a enorme massa de excluídos em meio a pequenas ilhas de prosperidade. O contraste entre riqueza e pobreza ficou mais acentuado: padrões de consumo semelhantes aos dos países desenvolvidos para poucos e miséria africana para muitos. O Estado se mostra impotente para responder aos problemas que se avolumam.

OPEP: Organização dos Países Exportadores de Petróleo

Matizes: Combinação de cores diversas. Colorido no estilo. Na política, significa facção, cores de um partido

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Leia Também: América Latina na Era da Globalização

Amanhecer

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O último livro da série Crepúsculo.

 

Amanhecer, de Stephenie Meyer, ed. Intrínseca, 2009

Em Amanhecer, Bella se vê a frente da difícil decisão da escolha fatal entre fazer parte do obscuro, mas sedutor, mundo dos imortais ou seguir uma vida totalmente humana. Escolha essa, que é o marco em Amanhecer e que poderá significar a transformação do destino dos dois clãs: vampiros e lobisomens. Assombroso e de tirar o fôlego. Amanhecer, a aguardada conclusão da saga Crepúsculo, esclarece os mistérios e os segredos desse fascinante épico romântico que tem arrebatado milhões de leitores.
Estar irrevogavelmente apaixonada por um vampiro é tanto uma fantasia como um pesadelo, costurados em uma perigosa realidade para Bella Swan. Empurrada em uma direção por sua intensa paixão por Edward Cullen, e em outra, por sua profunda ligação com o lobisomem Jacob Black, ela resistiu a um tumultuado ano de tentação, perda e conflito, para atingir o momento da decisão final. No momento em que Bella faz sua escolha, uma corrente de acontecimentos sem precedentes se desdobrará, com consequências devastadoras. No momento em que as feridas parecem prontas para ser cicatrizadas, e os desgastantes confrontos da vida de Bella, resolvidos,  pode significar a destruição. Para todos. Para sempre. Um desfecho de tirar o fôlego.

PDF - CLIQUE AQUI

 

 

O Ateneu, de Raul Pompéia, ed. : Scipione, 2005.

Para os adolescentes da aristocracia brasileira do Segundo Império, atravessar os portões do colégio Ateneu era o mesmo que se defrontar com o mundo. Daí a advertência do pai do menino Sérgio: "Coragem para a luta". Anos mais tarde, já adulto, Sérgio constata: "Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada (...) no regime do amor doméstico..."
Essa seqüência inicial da obra O Ateneu resume a trajetória de dois anos do garoto que perdeu a inocência ao duelar com as regras e pessoas que regiam o famoso colégio interno.

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Sempre lembrando que os arquivos em PDF são cortesia do blog  Estante do Estudante

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Guerras de Religião - Ascensão Bourbon

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Crise de Autoridade do Poder Real

Com a morte do rei Henrique II (1547-1559) seguem-se 35 anos de guerras civis. Foram chamadas de Guerras de Religião porque tiveram como uma de suas causas rivalidades entre católicos e protestantes. Os católicos, a maioria, eram liderados pelo senhor de Montmorency, por Francisco de Guise e pelo cardeal de Lorena. Os protestantes chamados na França de huguenotes, eram liderados por Antonio de Bourbon, rei de Navarra, seu irmão, o príncipe de Condé, e o almirante Gaspar de Coligny. Os três filhos do rei que se seguem à morte de Henrique II, Francisco II (1559-1560), com 15 anos, Carlos IX (1560-1574), rei aos 10 anos, e Henrique III (1574-1589), não tiveram autoridade suficiente para reforçar o poder real. Os nobres disputam entre si para saber quem exerce mais influência sobre esses reis frágeis.

O início das Guerras de Religião

Essas guerras caracterizaram-se por sua extrema violência, envolvendo massacres de populações civis. Os católicos apelaram para o rei Filipe II da Espanha e os protestantes, para a rainha Elizabeth da Inglaterra, alguns cantões suíços e príncipes alemães. Nesse período, a autoridade real virtualmente desaparece da França, e cada facção reivindica para si o direito de exercer influência sobre o rei. Em 1562, um confronto entre católicos e protestantes que ficou conhecido como Massacre de Vassy assinala o início da guerra civil.

A "Noite de São Bartolomeu"

Entre 1562 e 1570, os príncipes chefes das duas facções morrem. Após uma vitória de Coligny, os huguenotes conseguem vantagens consideráveis junto ao rei Carlos IX. A irmã do rei, Margarida, casa-se com Henrique de Bourbon, filho de Antonio, rei de Navarra, e Coligny passa a participar do Conselho do rei. Coligny procura influenciar o rei para este declarar guerra à Espanha. A rainha-mãe, Catarina de Médicis, não é favorável a essa guerra e alia-se ao líder católico, Henrique de Guise, que acusava Coligny de ter assassinado seu pai, Francisco de Guise. Ambos preparam um atentado contra Coligny, que é malsucedido. O rei pretende fazer um inquérito, Ora a investigação revelaria a sua própria mãe envolvida no atentado. Catarina adianta-se e consegue junto ao filho permissão para conduzir um massacre contra os protestantes alegando que estes preparavam um atentado contra o rei. O massacre ocorreu na madrugada de domingo, 24 de agosto de 1572. Ficou conhecido como "Noite de São Bartolomeu", por ser este dia consagrado ao santo de mesmo nome. Coligny foi uma das primeiras vítimas. Esse massacre reacendeu a guerra civil.

apostilas ETAPA

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Revolução Mexicana 1911

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O crescente descontentamento com Porfírio Díaz provoca uma união de oposições, lideradas por Francisco Madero, que dão início à chamada Revolução Mexicana (1911). Francisco Indalecio Madero (1873-1913) era filho de uma família de grandes proprietários e fora educado nos Estados Unidos e na Europa. Não possuía experiência militar ou administrativa e tinha convicções liberais. Madero se opôs à reeleição de Porfírio Díaz (1910), mas não se elegeu e foi preso. o ser solto, propôs o Plano de San Luís Potosí em 07/10/1910, no qual:

    • declarava nulas as eleições e portanto vaga a Presidência da República;
    • conclamava para uma insurreição contra a ditadura de Porfírio Díaz;
    • exigia eleições livres e efetivas;
    • proibia a reeleição para a Presidência da República;
    • restaurava a Constituição de 1857;
    • retornava às vilas indígenas as terras (ejidos) que lhes haviam sido ilegalmente expropriadas.

Igualmente declarava-se presidente provisório e para tanto contava com o apoio de Emiliano Zapata e Pancho Villa. Zapata era um líder indígena do sul do México que reivindicava o retorno da terra aos indígenas. Pancho Villa (cujo nome real era Doroteo Arango) era ladrão de gado e tornou-se, mais tarde, líder revolucionário no norte do México. O movimento revolucionário foi inicialmente bem sucedido. Porfírio Díaz foge em 25/11/1911. Madero é eleito presidente em outubro de 1911, realizando reformas políticas tais como eleições efetivas e proibição da reeleição para presidente. Entretanto, não levou adiante as propostas mais ousadas que envolviam a devolução das terras para os indígenas. Este fato fez com que Zapata rompesse com Madero e passasse para a oposição ao governo. Zapata propõe o plano de Ayalla em 28/11/1911 no qual exigia o retorno da terra aos indígenas. Eclodem revoltas em todo país. Madero nomeia o general Victoriano Huerta para defender o governo contra as revoltas. Huerta, dispondo das Forças Armadas, executa um golpe de Estado contra o governo. Madero é deposto e assassinado em 22/02/1913. Huerta assume o poder e instaura uma ditadura. Sucede-se mais um período de agitação política e várias mudanças no governo que se alternam com políticos reivindicando serem os verdadeiros realizadores e executores da Revolução Mexicana.

Constituição de 1917

No governo de Venustiano Carranza, um dos opositores da ditadura de Huerta, é aprovada uma Constituição para o país (1917) que de alguma maneira institucionalizou as propostas da revolução Mexicana. Destacam-se:

    • Autorização da reforma agrária;
    • Determinação de que a propriedade das terras e águas pertencia originalmente à nação, a qual concedia a propriedade privada aos cidadãos;
    • As desapropriações só poderiam ser feitas por utilidade pública e mediante a respectiva indenização;
    • A nação, baseada no interesse público, poderia em qualquer tempo, impor à propriedade privada as medidas que julgasse de direito;
    • Garantia de trabalho e dos direitos trabalhistas;
    • Nacionalização do subsolo;
    • Limitação drástica do poder da Igreja no país.

Apesar de a Constituição ter um texto bastante avançado para a época, servindo inclusive de modelo para a Constituição da União Soviética, suas disposições ficaram no papel por muito tempo. Sucederam-se, durante muito tempo, governos ditatoriais. Os líderes populares da revolução foram assassinados: Zapata em 1919, Villa em 1923. Somente durante o governo de Lázaro Cárdenas (1934-1940) é que muitas das disposições da Constituições de 1917 foram postas em prática. Desta maneira institucionalizavam-se algumas conquistas da Revolução Mexicana.

Importância da Revolução Mexicana

Tratou-se pelo menos em suas intenções iniciais, de uma luta contra o poder dos caudilhos no México. Além deste fato, provocou a intervenção na estrutura agrária do país, até então caracterizada pelo domínio das grandes propriedades, na maioria das vezes improdutivas. A partir da revolução, a Constituição aprovada criava regras para o estabelecimento de uma democracia no país.

fonte: apostilas ETAPA

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A Revolução Mexicana

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História Colonial

Entre os antigos habitantes do México havia os maias, que estabeleceram uma civilização na península de Yucatán. O sul do México foi dominado pelos toltecas entre os séculos VIII e XII, até ser conquistado por tribos chichimecas, com destaque para os astecas que vieram a dominar a área formando um império. A capital era Tenochtitlán, no lugar onde atualmente está situada a capital do país, a Cidade do México. A península de Yucatán foi descoberta por Francisco Hernandes de Córdoba em 1517, e Hernán Cortés desembarcou à testa de uma pequena força militar em 1519. Nesta época o chefe asteca era Montezuma. Com sua pequena força Cortés empreendeu a conquista do Império Asteca, com a ajuda de outras tribos, inimigas dos astecas. Praticamente todo o México foi submetido ao controle espanhol enquanto os indígenas eram cristianizados pelos missionários que acompanhavam os conquistadores. O governo da metrópole criou no México o Vice-Reino da Nova Espanha, que se tornou um dos territórios importantes do Império Colonial Espanhol na América, juntamente com o Vice-Reino do Peru. Agricultura e mineração eram as atividades econômicas básicas da Nova Espanha. A prata de suas minas enriqueceu o tesouro espanhol. A partir do século XVIII começam a ocorrer as primeiras revoltas contra o domínio espanhol. O padre Miguel Hidalgo y Costilla  em 1810,  lidera uma rebelião contra as autoridades e é executado; o movimento teve continuidade com o padre José Morellos y Pavón, mas foi reprimido em 1815. Entre 1820 e 1821 o general Agustín Iturbide, que lutava ao lado dos espanhóis contra os nacionalistas mexicanos, por intermédio de manobras políticas, promove a independência do país.

México Independente Pré-Revolução

O general  Agustín Iturbide, por meio de golpe de Estado proclama-se imperador do México em 1822, com o título de Agustín I. Foi deposto em seguida, exilando-se na Europa e, ao tentar retomar o poder, foi preso e fuzilado em 1824 por tropas lideradas pelo general Santa Anna. O México tornou-se então uma República federal. Os trinta anos seguintes foram marcados pela instabilidade política, com choques entre setores liberais, partidários da descentralização político-administrativa, e conservadores, apoiados pela Igreja. O general Santa Anna foi a figura dominante no período, fazendo e desfazendo presidentes. Nesse intervalo, mais da metade do território do país foi perdida para os Estados Unidos (Texas, Novo México, CalifórniaTratado de Guadalupe-Hidalgo em 1848.

Agustín Iturbide

Ao término do domínio de Santa Anna (1855), alguns governos ensaiam reformas que provocam uma guerra civil no país, a Guerra da Reforma  (1858-1861). O líder das forças liberais, Benito Juárez, estava então no poder. Entretanto a suspensão do pagamento da dívida provoca uma intervenção estrangeira no país que culmina com a criação de uma monarquia no México, garantida por tropas francesas que colocam no poder como imperador Maximiliano de Habsburgo (1864). Ao término da Guerra de Secessão nos Estados Unidos, o governo norte-americano informou ao governo francês que não toleraria a presença de tropas francesas de qualquer nação latino-americana. Os franceses retiram-se e Maximiliano é preso e executado (1867). Benito Juaréz retorna ao poder, dá continuidade às reformas mas morre em 1871. Seu sucessor, Sebastian Lerdo de Tejada, ao pretender dar continuidade à política reformista de Juaréz, é deposto por um golpe em 1876, liderado por Porfírio Díaz, que controla o país de maneira ditatorial até 1911.

Porfírio Díaz (1830-1915)

No período da ditadura de Porfírio Diaz, a economia mexicana - como a maioria das economias latino-americanas - era dependente do capital estrangeiro, voltada para o mercado externo e caracterizada pela concentração social e regional da renda, marginalizando e excluindo a massa da população dos frutos do crescimento econômico.

Com a finalidade de atender aos interesses da economia de exportação, a população camponesa e indígena fora expropriada de suas terras comunais e as economias locais e de subsistência foram virtualmente destruídas, dando origem a uma massa de camponeses e indígenas empobrecidos e marginalizados.

O poder público de Porfírio Díaz foi questionado por liberais como Francisco Indalecio Madero, descontentes com as constantes reeleições que perpetuavam o regime porfirista, e contaram com a adesão de lideranças populares como as de Emiliano Zapata (1879-1919) e Francisco "Pancho"  Villa (1878-1923), que mobilizaram a população pobre e expropriada no desencadeamento da revolução Mexicana.

fonte: apostilas ETAPA

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Convites do Orkut

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Oi galera, tenho 5 convites do novo orkut para dar de presente.

Na verdade quero fazer uma troca, para cada artigo lido e comentado os pretendentes irão ganhar pontos, quem acumular mais pontos até dia 29/11/2009 ganhará  os convites do novo orkut.

Exemplo:

  • fazendo comentários em um artigo você ganha  pontos; 2 pontos;
  • comentando em 4 ou mais artigos você pode ganhar 20 pontos;
  • comentando em 10 artigos você poderá ganhar  200 pontos, à partir do 11º artigo.

Aquele que se classificar em 1º lugar leva três (3) convites, o 2º, o 3º  leva 1 convite cada.

Mas temos também uma regrinha, NÃO aceitaremos comentários do tipo: Esse texto é muito bacana!, ou Belo post! ou ainda; Adorei, Parabéns!

Só aceitaremos comentários que tenham bom conteúdo.

Escolham qualquer texto do blog e comentem muito, temos mais de 600 artigos que podem ser comentados. Quanto mais comentários mais pontos.

Não se esqueçam de deixar seu endereço de e-mail para contato. Nada de comentar como anônimo, pois não poderemos enviar os convites.

No dia 30/11/2009 daremos o resultado com o nome dos ganhadores, e se possível a foto.

Quem tiver interesse comece já a comentar. Sem baixaria galera!

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O nome, as leis e implantação do regime fascista

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O nome "fascista" deriva de fascio - do latim, feixe. O fascio na Roma Antiga era um objeto que consistia num feixe de varas de aveleira amarradas por um cinto de couro no meio do qual era colocado um machado.

Esse objeto era usado pelos litores - oficiais públicos que caminhavam à frente dos magistrados para protege-los, abrir-lhes passagem e executar sentenças judiciais. Enquanto símbolo, significava a presença da autoridade romana e a idéia de que "a união faz a força", e particularmente o machado significava o direito sobre a vida e a morte.

Anteriormente ao movimento fascista, o "feixe" foi adotado em diversos movimentos políticos e sindicais italianos, evocando a Roma Antiga e a idéia de que "a união faz a força".

Implantação do regime fascista

Quando Mussolini assumiu o poder ainda manteve as características da monarquia parlamentar e colocou apenas quatro fascistas num ministério de quatorze integrantes. Em 1924, são convocadas eleições e os fascistas obtêm 65% dos votos.

O deputado socialista Giacomo Matteoti que denunciou a fraude eleitoral, foi preso e assassinado. Esse fato provocou um movimento de contestação ao governo fascista, que reagiu baixando as "leis fascistíssimas em dezembro de 1925.

As "Leis Fascistíssimas" (1925-1926)

O Duce, como era chamado Mussolini, estabelece um conjunto de leis que caracterizaram o regime:

    • O Duce seria responsável somente perante ao rei e não mais ao Parlamento.
    • Poderia legislar por decretos.
    • O Conselho de Ministros tornava-se consultivo, não tomava mais decisões.
    • O Parlamento perdia o poder de controlar o Executivo.
    • A imprensa, o cinema e o rádio seriam submetidos à censura.
    • Os sindicatos e organizações políticas não fascistas foram proibidos, instaurando-se um regime de partido único.
    • É limitada a liberdade de associação.
    • O Executivo passa a ter o poder de decretar normas jurídicas.
    • É extinto o governo local das províncias e municípios, que passam a ser nomeados pelo governo central.
    • É estabelecido o confinamento policial aos integrantes da oposição.
    • É criado o Tribunal Especial de Defesa do Estado e é restabelecida a pena de morte.
    • Todos os deputados não fascistas foram expulsos do Parlamento e perderam o mandato.
    • É aprovada a Carta del Lavoro (Carta do Trabalho), segundo a qual o Estado passa a mediar as relações entre o capital e o trabalho.

Benito Mussolini

(1883-1945)

 Benito Mussolini ( o Duce)

Em novembro de 1919, Mussolini funda o Partido Nacional Fascista. Dos partidos existentes, foi aquele que procurou explorar mais o sentimento antiparlamentarista, o que lhe deu uma grande  popularidade.

Ao mesmo tempo, desfralda a bandeira antiesquerdista, mais precisamente o "antibolchevismo" com atos deliberados de obstrução das ações da esquerda, entre os quais:

    • perseguir líderes de esquerda;
    • "furar" e desmoralizar greves;
    • por meio de seus grupos paramilitares, exercer violência física contra aqueles que esboçassem oposição aos seus métodos;
    • aplicar grandes doses de óleo de rícino - que provoca violento desarranjo intestinal - naquele que fosse considerado adversário.

fonte: apostilas ETAPA

Duce, do latim dux, ducis: o condutor, aquele que conduz, por extensão, o líder.

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Leia Também O período entre guerras

Um lindo presente

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Fiquei muito feliz quando recebi do meu amigo Sr. Empregador, do Blog Emprego Virtual um lindo presente.

Recebi o selo "Seu blog merece ser filmado" que me deu muita alegria. Mais um selinho para minha coleção. Agradeço ao amigo pelo reconhecimento e carinho.

Veja como é lindinho:

 

A regra para a postagem é de que tenho que que dizer 5 situações que gostaria que acontecesse novamente em minha vida.

Vou dizer 3 situações:

O nascimento de minha primeira filha;  Vanessa

O nascimento de meu segundo filho: Emerson

O nascimento de meu primeiro neto, hoje com seis anos e muito sapeca: André

Gostaria de reviver esses momentos, são mágicos, emoções indescritíveis.

Repasso este selo aos amigos:

Marcelo Souza do blog     SOS VIP 

Antonio    do blog           Recebi, Li e Gostei

Rosana Madjarof do blog       Pedacinho do Céu

Ana Cristina do blog    Artes da Cris

Obrigado ao Sr. Empregador pelo carinho.

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Nova parceria

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O HISTOBLOG está em festa, e o motivo é a nova parceria que fizemos.

Nosso novo parceiro é o  Idéias (Im)pertinentes, que tem artigos interessantes sobre atualidades.

Veja um resumo do blog por seu autor:

"O blog Idéias (Im)pertinentes vem com a proposta de trazer textos sobre assuntos recentes e relevantes para nosso leitor, abordando temas de interesse sobre a sociedade atual, o Brasil e o mundo, cada dia com um colunista diferente. Sempre se utilizando de opiniões fortes a embasadas para escrever suas colunas".

São muitas as vantagens em acessar o blog parceiro. Não hesite, nosso parceiro tem um blog de qualidade.

Parceria concretizada, selada e sacramentada. Vida longa aos blogs envolvidos e muito sucesso para ambos.

Visite o Idéias (Imp)pertinentes, faça seus comentários e troque idéias com os autores do blog.  Os comentários são sempre respondidos.

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Portugal e Brasil nos séculos XVII e XVIII

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As guerras de religião do século XVI se estenderam pelo século XVII, com a chamada Guerra dos Trinta Anos, que envolveu, entre 1618 e 1648, praticamente toda a Europa Ocidental.

A guerra começou na Boêmia, quando seus habitantes se rebelaram contra o domínio germânico, do qual fazia parte. Inicialmente um conflito localizado,  rapidamente envolveu, por diferentes razões, a Espanha, que lutou ao lado do Império Germânico contra a França, a Inglaterra, a Holanda e os países escandinavos.

Ao final da guerra, verificamos que a correlação de forças na Europa havia mudado. A Espanha e o Império Germânico tiveram suas forças exauridas nesse longo conflito, enquanto a França despontou como grande potência continental. A Holanda teve sua independência confirmada e, juntamente com a Inglaterra, tornou-se uma grande potência marítima.

A derrota na Guerra dos Trinta Anos agravou a situação da Espanha. As minas de ouro e prata de suas colônias americanas já não produziam como no século anterior, não sendo suficientes para cobrir as despesas da guerra. Além disso, Portugal, em 1640, tornou-se independente dos espanhóis.

O fim da União das Coroas Ibéricas

No momento em que terminava o domínio espanhol, a situação econômica em Portugal era particularmente crítica. Altos preços dos produtos alimentícios, fome generalizada e insatisfação entre as diversas camadas da sociedade portuguesa.

Aproveitando-se desse clima de insatisfação e da fraqueza da Espanha, um grupo de nobres e intelectuais portugueses liderou uma revolta que conseguiu pôr fim, em dezembro de 1640, aos 60 anos de domínio espanhol. Iniciava-se a dinastia de Bragança com o coroamento do rei D. João IV.

O saldo do período denominado União das Coroas Ibéricas não era animador para os portugueses. Com os cofres vazios e sem as importantes colônias que tinha na África e na Ásia - perdidas nas guerras espanholas -, a Coroa portuguesa se voltou ainda mais para o Brasil.

A importância do Brasil

Sob o domínio dos holandeses, a economia açucareira comprovou que era uma próspera e dinâmica fonte de rendas. Os portugueses esperavam que, expulsando os holandeses, pudessem obter de sua colônia os meios necessários para superar a crise na qual estavam mergulhados.

No entanto, a atividade econômica açucareira começou a decair depois da expulsão dos holandeses. O domínio holandês havia provocado grandes prejuízos aos portugueses, pois praticamente acabou com o monopólio português do comércio açucareiro.

Depois que saíram do Brasil, os holandeses começaram a negociar o açúcar das Antilhas inglesas e francesas e, com a experiência anterior, superaram o comércio do açúcar brasileiro, fazendo forte concorrência à economia colonial portuguesa.

Com a rápida decadência da economia açucareira, os portugueses viram agravar-se ainda mais sua crise. Por isso, o governo português aumentou a exploração da colônia, como única forma de garantir a sobrevivência econômica do país.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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Leia Também: União das Coroas Ibéricas

A Itália Fascista

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Do Regime Liberal-Parlamentar ao Fascismo

Entre os grandes estados que formaram o grupo dos Aliados na Primeira Guerra Mundial, a Itália foi aquele que sofreu a mais profunda transformação. Depois de um longo período de perturbações, passou de um regime liberal-parlamentar para uma ditadura fascista.

A Itália sofreu muitas perdas durante a guerra, e os tratados de paz não lhe renderam as vantagens que os Aliados haviam prometido secretamente no curso desse conflito. O país passou por uma grave crise socioeconômica entre 1919 e 1920. A agricultura e a indústria estavam desorganizadas e havia um grande número de desempregados.

Outros países vizinhos, devido à crise geral, limitaram o recebimento de imigrantes. As agitações social e política aumentavam dia a dia. Nenhuma força política formava maioria no Parlamento, e os ministérios que se organizavam tinham uma vida curta.

A crise estava nas ruas enquanto os membros do Parlamento discutiam os acordos que deveriam ser feitos entre os partidos para formar o governo e disputar cargos de prestígio entre si.

Antiparlamentarismo

Desenvolve-se na Itália, sobretudo entre os setores sociais que mais sofriam com a crise, um vigoroso antiparlamentarismo.

Fortalecia-se cada vez mais a idéia de que a classe política formava um setor social privilegiado que não estava interessado em agir para resolver os problemas do país, mobilizando-se apenas para atender aos seus próprios interesses.

Antiesquerdismo

Paralelamente ao antiparlamentarismo desenvolve-se, por meio do qual vários setores da sociedade colocam-se contra as greves patrocinadas pelos setores de esquerda, que tendem a se isolar na medida em que recrudesce (aumenta) a crise.

Do ponto de vista dos nacionalistas, os esquerdistas, partidários de posturas internacionalistas, eram considerados "traidores" da Itália. Junte-se a tais fatos a posição conservadora da Igreja Católica, que criticava a esquerda, fortalecendo ainda mais o antiesquerdismo.

fonte: apostilas ETAPA

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Leia Também: Período entre guerras - As Ditaduras

Renascimento: Contexto Histórico (Parte I)

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Renascimento: Ruptura ou Continuidade

Não existe acordo de pontos de vista entre os especialistas sobre o que significou o Renascimento e qual é o seu lugar na história da civilização ocidental.

Há autores que o colocam como o marco que separa a Idade Média da Época Moderna, como ruptura em relação a modos de pensar e atitudes perante a vida, que se expressaram por meio de uma esplêndida produção intelectual. Nesse contexto, certamente o alvo da observação são os temas e a forma como são abordados, contrastando com a Época Medieval.

Para outros, a própria expressão "Renascimento" seria uma impropriedade. Não teria ocorrido de maneira alguma uma ruptura entre o mundo medieval e o mundo moderno. Haveria, sim, um longo e contínuo desenvolvimento de padrões culturais e modos de pensar, o qual tornaria sem sentido dizer que, em algum momento na história da época, teria havido verdadeiramente uma ruptura. Para estes autores, não houve um rompimento com a religiosidade dominante da época, já que os papas foram os grandes patrocinadores dos artistas. Seus temas são dominantemente religiosos - como poderia haver ruptura?

Tais controvérsias ainda permanecerão por muito tempo, e é muito difícil chegar-se a uma conclusão descartando uma ou outra postura.

Razões do Renascimento - O Poder do Dinheiro

É muito difícil uma única resposta - e talvez até não haja uma resposta satisfatória - à pergunta: porque ocorreu o Renascimento? Ainda, porque na Itália? Existem alguns fatores de ordem mais geral e outros mais específicos podem ser levados em consideração. Um fator de ordem geral que pode ser destacado é o crescimento das cidades desde o século XI e, particularmente, as cidades do Norte da Itália, que muito enriqueceram intermediando as atividades de comércio. A partir disso, formou-se um grupo de pessoas poderosas, nobres ou não, que controlavam as finanças e o governo, tinham condições de patrocinar o trabalho dos artistas, dos pensadores, e o que é mais importante, valorizar esse trabalho.

O Papa não é Santo, nem Infalível

Além do poder do dinheiro, pode-se também destacar as constantes lutas pela hegemonia entre os vários estados que formavam a Itália, inclusive os Estados Pontifícios. Na Itália, pelo menos o papa era um senhor entre senhores, com os mesmos problemas que os governantes de outras cidades tinham de enfrentar. A reverência, a mística na autoridade papal eram menos marcantes na Itália, se comparadas as outras regiões. Tais fatos abriam campo para uma maior ousadia em atitudes indagativas que, em outros contextos, talvez nem teriam sido possíveis.

Ambiente Cultural Italiano

Afirma-se que um outro estímulo para o Renascimento ter ocorrido na Itália teria sido o ambiente cultural lá existente. A Itália era o berço das grandezas da Roma Antiga. Segundo alguns autores, a existência de monumentos da cultura clássica na Itália teria contribuído para esse ambiente cultural.

continua no próximo post...

Hegemonia: Predomínio de uma cidade ou povo sobre outros povos ou cidades.

Mística: Relativo à vida espiritual, misterioso, de sentido oculto, esotérico.

Ruptura: Ação ou efeito de romper, quebra violenta, interrupção.

apostilas ETAPA

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Leia Também: Expoentes do Renascimento (parte I)

Promessa é Dívida: Leitura para o fim de semana

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Semana passada foi feita a promessa de disponibilizar o PDF do livro Eclipse, livro da série Crepúsculo, então pessoal aí está, o que prometemos cumprimos, sempre lembrando que, o download é cortesia do blog Estante do Estudante.

Eclipse, de Stephenie Meyer, ed. Intrínseca, 2009.

Havia algo que Edward não queria que eu soubesse. Algo que Jacob não teria escondido de mim. Algo que pôs tanto os Cullen quanto os lobos no bosque, movendo-se juntos numa proximidade perigosa. (Algo que eu, de algum modo, esperava. Que eu sabia que aconteceria de novo, tanto quanto desejava que jamais acontecesse. Nunca teria um fim, teria?" Enquanto Seattle é assolada por uma sequência de assassinatos misteriosos e uma vampira maligna continua em sua busca por vingança, Bella está cercada de outros perigos. Em meio a isso, ela é forçada a escolher entre seu amor por Edward e sua amizade com Jacob - uma opção que tem o potencial para reacender o conflito perene entre vampiros e lobisomens. Com a proximidade da formatura, Bella vive mais um dilema: vida ou morte. Mas o que representará cada uma dessas escolhas?

Baixar PDF _ CLIQUE AQUI

 

A Lei da Atração, de Michael J. Losier, ed. Nova Fronteira, 2007

Segundo a "Lei da Atração" devemos delegar à nossa própria forma de pensar e de se relacionar com o mundo o efeito poderoso de atrair os acontecimentos. Todos guardamos dentro de nós a força motriz que faz com que nossos desejos se concretizem e que nossas idéias e projetos se tornem realidade, independente das dificuldades que ambiente externo apresente. Para Michael Losier, autor do livro A Lei da Atração: o Segredo Colocado em Prática, todos vivemos inconscientemente sob esta lei. O que falta para muitos de nós é justamente ter a consciência para agir ativamente sobre ela, explicando através de nossos próprios pensamentos e atitudes tudo o que atraímos para nossas vidas (tudo de bom e também tudo de ruim!). O livro A Lei da Atração: o Segredo Colocado em Prática - traz todas as dicas, ferramentas e exercícios que ajudarão você a influenciar diretamente tudo o que acontece em sua vida, aumentando o impacto e a força do pensamento na realização dos seus desejos.

Baixar PDF - CLIQUE AQUI

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Heresias, Inquisição, Concílio de Trento

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Para lutar contra as heresias, os papas haviam criado, no século XIII, a Inquisição, conhecida oficialmente com Tribunal do Santo Ofício. Mas esta instituição encontrava-se em decadência. Era muito ativa na Espanha porque lá era claramente um instrumento do poder real. Devido aos progressos da Reforma, o cardeal italiano Caraffa teve a idéia de restaurar a Inquisição sob sua forma primitiva, isto é, coloca-la sob a autoridade da Santa Sé. Em 1542, o papa Paulo III criou uma congregação de seis cardeais encarregados de abrir processos contra todos aqueles que, sendo católicos, desviavam-se das doutrinas da Igreja. Os condenados seriam "relaxados ao braço secular", uma expressão que significava que os condenados seriam executados pela justiça comum. Quando o cardeal Caraffa tornou-se papa, sob  o nome de papa Paulo IV (1555-1559), a Inquisição tornou-se extremamente rigorosa, sobretudo na Itália.

Nessa época estabelecia-se um catálogo de livros proibidos aos católicos, por ordem do papa. Esse catálogo continha versões da Bíblia não autorizadas pela Igreja e obras que pudessem levar à heresia, ao ateísmo, ou contrariar a moral católica. O primeiro Índice dos Livros Proibidos (Index Librorum Probibitorum) foi publicado pelo papa Paulo IV em 1559. O papa Pio V (1566-1572) criou uma Congregação do Index em 1571, encarregada de estabelecer e revisar periodicamente a lista de obras proibidas. Esta congregação foi suprimida pelo papa Benedito XV em 1917, tendo suas atribuições transferidas para o Tribunal do Santo Ofício. O "Índice dos Livros Proibidos" foi extinto por ocasião do Concílio Vaticano II (1962-1965), sob o pontificado do papa João XXIII.

 Diario del Concilio de Trento de Angelo Massarelli (Trento, febrero de 1545 – septiembre de 1551)
ASV, Conc. Trid. 91, ff. 50v-51r

Devido às crises políticas e guerras do período, o Concílio de Trento abriu seus trabalhos em 1545, sofreu várias interrupções e só terminou em 1563. Foi convocado pelo papa Paulo III. Esperava-se inicialmente chegar a um acordo com as igrejas protestantes; entretanto, a divisão tinha chegado a uma situação sem retorno. As duas principais tarefas do concílio foram precisar os dogmas tradicionais do catolicismo, para se opor aos dogmas do protestantismo, e fazer uma reforma interna na própria Igreja Católica, para pôr fim aos abusos que deram motivo à Reforma.

Nas questões de dogma, o Concílio não fez qualquer concessão aos protestantes:

    • Mantinha a necessidade de fazer apelo, ao lado da Bíblia, à tradição fixada pelos papas e pelos concílios.
    • Considerava-se como a única Bíblia autêntica a Vulgata, ou seja, a sua tradução feita para o latim por São Jerônimo por volta do ano 400.
    • Na questão da salvação, todas as doutrinas protestantes eram rejeitadas.
    • Mantinham-se todos os sacramentos, a crença no purgatório, a invocação à Virgem aos santos, às imagens e às relíquias; confirmada a presença de Cristo na eucaristia.
    • Era confirmada a necessidade de obediência ao papa.

Em matéria de disciplina, o Concílio preocupou-se em eliminar os abusos mais graves, mas manteve as práticas que os protestantes reprovavam. Ficou estabelecido:

    • O uso do latim para ofícios religiosos e entre os sacerdotes;
    • O celibato clerical;
    • A proibição de acumular cargos eclesiásticos;
    • Os membros do clero deveriam ter uma vida exemplar;
    • estabeleciam-se idades mínimas para ser padre e bispo;
    • Deveriam ser criados seminários para a formação do clero;
    • A conveniência de cada paróquia manter ensino elementar para as crianças.

Em 1560, quando ocorriam as últimas reuniões do Concílio de Trento, o recuo da Igreja Católica foi marcante. Os estados escandinavos, Escócia e Inglaterra, eram protestantes. A Suíça, Alemanha e Países Baixos dividiam-se entre católicos e protestantes. A França estava mergulhada nas Guerras de Religião. A contra-reforma conseguiu manter a unidade do que restara da Igreja Católica em torno da autoridade do papa.

Continuava o conflito entre o papa e os estados, pois a doutrina da Igreja determinava a subordinação dos príncipes à autoridade do papa. Os que defendiam a autoridade papal foram chamados de "ultramontanos", e os que defendiam a autoridade do rei, chamados de "realistas".

    • Dogma: Cada um dos pontos fundamentais e indiscutíveis de uma doutrina religiosa.
    • Vulgata: Versão latina da Bíblia, feita no século IV sob a supervisão de São Jerônimo e oficializada pela Igreja Católica

fonte: apostilas ETAPA

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Leia Também:   A Inquisição

Uma eleição Papal: O Relato de Pio II

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Apresentação do Personagem

Enéias Sílvio Piccolomini, pertencente a uma das mais nobres famílias de Siena, Itália, é uma das grandes figuras do Renascimento. Nascido em 1405, teve uma formação de humanista, foi secretário de três papas e do imperador Frederico III, diplomata e prelado antes de sua elevação ao trono papal em 1458. Juntamente com interesses em várias áreas - gostava da natureza, de esportes, viagens, poesias, diplomacia - combinou-os com uma grande auto-estima e grande vaidade. Foi autor de muitas obras, mas a mais importante do papa humanista foram seus Comentários, nos quais registrou os acontecimentos de seu pontificado. É um dos mais brilhantes documentos do período, não só como expressão de uma personalidade significativa daquela época, mas uma crônica dos principais acontecimentos do período.Escreve em terceira pessoa, o que durante séculos provocou confusão em relação à identidade do autor da obra, até que o grande historiador dos papas, Ludwig von Pastor, concluiu pela autoria do próprio Enéias Sílvio. O trecho que se segue dos Comentários é um relato de sua eleição como papa, revelando os bastidores de um conclave de cardeais para eleger um papa. Este conclave contou com dezoito cardeais, e para ser eleito papa era necessário dispor de pelo menos dois terços dos votos do colégio de cardeais. No caso, portanto, eram necessários doze votos para se eleger um papa. O conclave durou quatro dias, do dia 16 ao dia 19 de agosto de 1458. Pio II governou a Igreja de 19/08/1458 a 15/08/1464, quando morreu.

Conclave

O conclave realizou-se no palácio apostólico da Basílica de São Pedro (Roma), na qual dois vestíbulos e duas capelas foram especialmente separados para este fim. Na capela maior foram construídos aposentos pequenos(celas) nos quais os cardeais poderiam comer e dormir; a capela menor, chamada Capela de São Nicolau, foi reservada para discussões e eleição do papa. Os vestíbulos eram lugares onde os cardeais poderiam andar livremente. No dia de sua entrada nada foi feito sobre a eleição. No dia seguinte foram anunciadas algumas regras que todos concordaram que deveriam ser obedecidas pelo novo papa, e cada um jurou cumpri-las, caso a escolha recaísse nele. No terceiro dia após a missa, quando vieram ao escrutínio, descobriu-se que Filipe, cardeal de Bolonha, e Enéias Sílvio, cardeal de Siena, tinham um número igual de votos, cinco cada um. Ninguém mais tinha além de três votos. Naquela ocasião, seja por estratégia ou por não querer, ninguém votou em Guilherme, cardeal de Rouen. Os cardeais estavam acostumados, após o resultado do escrutínio, a sentar e conversar juntos no caso de que alguém quisesse mudar de opinião e transferir o voto que havia dado para outro candidato (um método chamado "por cessão", ou seja, o cardeal "cedia" seu voto a outro candidato), pois desta maneira poderiam chegar a um acordo mais facilmente. Este procedimento foi omitido após o primeiro escrutínio em virtude da oposição daqueles que não receberam sequer um voto e agora não poderiam ser candidatos "por cessão". Reuniram-se para o almoço e depois ocorreram muitas conferências particulares. Os membros mais ricos e mais influentes do colégio de cardeais chamaram os demais e procuraram ganhar o papado para eles próprios ou seus amigos. Imploravam, prometiam, ameaçavam, e alguns, vergonhosamente, deixando de lado toda a decência, insistiam em pedir em causa própria, proclamando que o papado era seu por direito.

Escrutínio: Ação de escrutinar, votação em uma, apuração de votos que entram na urna, urna em que os votos são recolhidos, exame minucioso.

Prelado: Título honorífico privativo de certas dignidades eclesiásticas, tais como bispos arcebispos e outros.

Leia também: O Poder da Igreja Católica na Idade Média

(Enéias Sílvio Piccolomini, Comentários, 1584) apostilas ETAPA 

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HISTOBLOG Comemora!

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Oi Galera, o HISTOBLOG está comemorando seu centésimo seguidor, e como ele mesmo diz:

"Tive o privilégio de ser o seguidor número 100!!! Uhuu." O privilégio é do HISTOBLOG em te-lo como seguidor.

São onze meses de luta diária para chegarmos a esta marca. Quem tem um blog sabe o quanto é difícil chegar até aqui. Mas queremos ir além, muito além, pois nosso objetivo é oferecer qualidade aos nossos leitores.

Quero com este pequeno artigo apresentar nosso centésimo seguidor, que é o Marcelo Souza, que também tem um blog. O blog do Marcelo é o SOS VIP, lá o internauta encontra muito assuntos interessantes e de qualidade.

O HISTOBLOG agradece a todos os seus seguidores e dá as boas vindas à seu centésimo seguidor, que também se tornou assinante de nosso feed.

Marcelo Souza do blog SOS VIP, até o banner do blog é muito bacana. Clique no banner e conheça o SOS VIP.

 

 Fica aqui nosso agradecimento ao Marcelo Souza. Valeu Marcelo!

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A primeira viagem ao redor da Terra

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No dia 20 de setembro de 1519, Fernão de Magalhães embarcou em San Lucar, Espanha, para uma viagem que tinha por intenção, assim como as viagens de Colombo, cerca de vinte e cinco anos antes, alcançar a Índia navegando pelo Ocidente. Magalhães tinha cinco navios e 240 homens sob seu comando. Na viagem de três anos que se seguiu, os navegantes espanhóis enfrentaram tormentas no cabo Horn, três meses sem suprimentos ou água fresca no amplo Pacífico, combate com nativos das ilhas dos mares do sul, os ventos de monções do oceano Índico, a difícil ultrapassagem do cabo da Boa Esperança.

Navegação em viagem ao redor do mundo

Muitos homens amotinaram-se, desertaram, comeram ratos e serragem, morreram de fome em grande número. Dos cinco navios, quatro desapareceram, um a um: abandonados, queimados, naufragados. O próprio Fernão de Magalhães perdeu a vida numa escaramuça com nativos nas Filipinas. Somente um único navio e dezoito homens completaram a viagem. Mas o capitão Sebastião El Cano e dezessete sobreviventes da tripulação que vieram a bordo do Vitória, castigado e cheio de percevejos, que atracou no porto de San Lucar no dia 6 de setembro de 1522, foram os primeiros seres humanos a circunavegarem o globo terrestre. A viagem do Vitória e dos homens brutais, insubordinados e, na maioria, analfabetos, foi muito mais que um épico dos mares. Constitui-se num grande feito histórico: o envolvimento do globo terrestre pela tecnologia, fanatismo, avidez, ousadia e armas dos europeus. Era o início de algo muito mais amplo - cinco séculos de lenta e  freqüentemente dolorosa comunhão de todos os povos do mundo.

Leia Também:   Círculos de Pedra

(Anthony Esler, The Human Adventure, New Jersey, 1986, pag. 02) apostolas ETAPA.

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Renascimento Científico (Parte III)

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A Álgebra e a Anatomia

No século XVI todos os ramos da ciência tomaram um novo impulso graças às mudanças de orientação que valorizam a experimentação e a matemática. A álgebra torna-se um importante instrumento de trabalho, a anatomia se desenvolveu muito, para proveito da medicina e da cirurgia. Vessálio (1564), médico do imperador Carlos V, publicou em 1543 um importante tratado de anatomia humana. O médico espanhol Miguel de Servet (1509-1553) descobriu a pequena circulação do sangue entre o coração e os pulmões. O cirurgião francês Ambroise Paré (1517-1590) substituiu a cirurgia bárbara que se praticava por uma mais racional. Mostrou, por exemplo, que para interromper hemorragias em casos de ferimentos ou amputações, o emprego do ferro em brasa ou azeite fervente era inútil, bastando apenas fazer uma ligadura nos vasos sangüíneos. O médico Filipe von Hohenheim (1473-1541), que se autodenominava Paracelso, fez violentas críticas aos trabalhos e concepções de Galeno, propondo um tratamento específico às doenças, não aceitando a idéia do "desequilíbrio de humores". Defendeu também a utilização de produtos químicos como remédios para as doenças.

Nicolau Copérnico (1470-1543)

A mais importante descoberta científica desta época foi a de Nicolau Copérnico, que revolucionou a astronomia e teve profundas repercussões sobre todos os outros ramos do pensamento humano. Copérnico foi levado progressivamente a concluir que, contrariamente à antiga teoria de Cláudio Ptolomeu (século II), inquestionável durante a Idade Média, era a Terra que girava em torno do Sol e não o Sol em torno da Terra. O sistema de Copérnico,  conhecido como heliocentro (o Sol como centro), contrapunha-se ao sistema geocêntrico (a Terra como centro). O sistema de Copérnico subverteu todas as idéias vigentes. Ainda no início do século XVII, seus adversários fizeram interferir a autoridade religiosa, e conseguiram que seus escritos fossem condenados em 1616 por serem "contrários às Sagradas Escrituras".

Importância do Renascimento Científico

A Idade Média foi importante por ter criado  instituições de ensino como as universidades, que graças à sua organização e estrutura permitiram concentrar interessados no progresso do conhecimento do homem sobre si mesmo e sobre o mundo que o rodeava. Entretanto, na sua origem, as universidades estabeleceram modelos que eram virtualmente incompatíveis com o desenvolvimento de um verdadeiro espírito científico. Este fato deve-se sobretudo à subordinação sem quaisquer questionamentos aos "argumentos de autoridade", como, por exemplo, as Escrituras Sagradas, os padres da Igreja e Aristóteles, que eram as grandes fontes do saber medieval. Os poucos trabalhos práticos serviam para "provar" o que as autoridades disseram, e jamais a experiência contava para contradizer o que "autoridade" afirmou. Enfim, tudo deveria estar de acordo com as "Sagradas Escrituras". Deve-se a homens como Roger Bacon, Guilherme de Occan, Petrarca, Leonardo da Vinci, a importante mudança na mentalidade medieval. Graças a eles passou-se a dar mais importância à observação, ao experimento, e à preocupação de transformar aquilo que era objeto de estudo numa linguagem universal, a linguagem da matemática. Foi fundamental também uma saudável humildade no sentido de se negarem a entrar em discussões infinitas sobre questões metafísicas, sobrenaturais, as quais o homem não domina, e tentar entender o mundo que nos rodeia, passível de observação, medidas, experimentos. O Renascimento Científico abriu o caminho para a Revolução Científica dos séculos XVI e XVII que teve como expoentes Galileu Galilei (1564-1642), Johannes Kepler (1571-1630), William Harvey (1578-1657), Descartes (1596-1650) e Isaac Newton (1642-1727).

fonte: apostilas ETAPA

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