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Os anos que decidiram a guerra

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O ano de 1942 marcou o início dos avanços dos aliados contra as potências do Eixo: a derrota nazista na Batalha de Stalingrado, o início da contra-ofensiva americana no Pacífico e a mudança do rumo da guerra no norte da África.

Ao mesmo tempo, o ataque nazista à União Soviética fez com que a Inglaterra e os Estados Unidos se aproximassem gradativamente do Estado socialista, dando-se os primeiros passos em direção a uma aliança. Em maio de 1942, realizou-se a Conferência de Washington, selando um acordo entre a União Soviética, a Inglaterra e os Estados Unidos. Esse acordo estabelecia que os americanos e os ingleses deveriam abrir imediatamente uma frente na batalha na Europa Ocidental, fato que foi retardado por mais dois anos.

As derrotas alemãs

As tropas alemãs passaram a sofrer seguidas derrotas em todas as frentes: África, Europa Oriental, Mediterrâneo. A Alemanha e a Itália perderam o controle sobre o Mediterrâneo, facilitando a invasão da Europa pelo sul da Itália. A ofensiva soviética era implacável na frente da Europa Oriental, colocando os alemães em retirada.

A contra-ofensiva americana no Pacífico, a partir de maio de 1942, infringia derrotas sérias aos japoneses.

A queda da Itália 

Em setembro de 1943, as tropas americanas já avançavam pelo sul da Itália. O regime de Mussolini estava ameaçado. O movimento de resistência antifascista estava intensificando suas operações. Aos poucos a situação do ditador fascista italiano ficou insustentável. Mussolini foi deposto pelo marechal Badoglio, que assumiu o poder e assinou o armistício com os americanos.

Hitler ordenou que seus exércitos ocupassem a Itália, de Roma para o norte. Foi na Itália do norte que Mussolini fundara, com apoio das tropas alemãs, a chamada República de Saló. As batalhas entre os americanos e os alemães prosseguiram do final de 1943 até 1944, quando finalmente Roma foi tomada.

A invasão da França

A abertura de uma segunda frente era constantemente adiada pelo alto comando das forças aliadas.

Mas, no dia 6 de junho de 1944, o "Dia D", as forças aliadas desembarcaram na costa francesa da Normandia. Para auxiliar os aliados, os guerrilheiros franceses da Resistência, dirigidos pelo Partido Comunista, organizaram sabotagens, enfraquecendo as forças alemãs. A Resistência tinha organizado o levante de Paris, fato que facilitou enormemente a retomada da cidade pelos aliados, no dia 25 de agosto de 1944.

A partir daí, o avanço dos aliados foi rápido, diminuindo um pouco à medida que se aproximavam da fronteira alemã.

A Tomada de Berlim

O avanço dos exércitos soviéticos foi fulminante. Os antigos aliados dos alemães, a Romênia, Hungria e Bulgária se retiraram da guerra. A Iugoslávia foi libertada pelos guerrilheiros de Josip Tito, membro do Partido Comunista, em outubro de 1944, com o auxílio de tropas soviéticas e búlgaras. Também a Albânia conseguiu expulsar os nazistas. Em janeiro de 1945, foi a vez da Polônia, libertada após rápida ofensiva soviética.

Mas a grande operação ainda estava por ser feita: a tomada de Berlim, que, segundo os chefes nazistas nunca cairia nas mãos dos "bárbaros comunistas".

Para tratar das condições para a capitulação da Alemanha, os aliados se encontraram na Conferência de Yalta, na Criméia, em fevereiro de 1945. Nessa conferência, os líderes das três grande potências aliadas- Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética, decidiram que a Alemanha, depois da derrota, seria dividida em áreas de ocupação.

Enquanto se realizava a Conferência de Yalta, a Alemanha era bombardeada sem interrupção.

Na tarde de 13 de fevereiro, por exemplo, a cidade de Dresden foi varrida do mapa por uma onda de 1.600 aviões, entre bombardeiros e caças, que despejaram quase 410.000 bombas em apenas 23 minutos. Não se sabe quantas pessoas morreram. Mas dizia-se que os cadáveres formavam "montanhas" mais altas que as catedrais.

Uma poderosa ofensiva do exército  soviético foi desencadeada, visando à tomada de Berlim. As forças nazistas resistiram, mas não conseguiram impedir o avanço do Exército Vermelho. No dia 2 de maio, as foças nazistas de Berlim renderam-se ao comando soviético. Hitler havia se suicidado dois dias antes. A bandeira vermelha tremulava no topo do edifício do Reichstag. O império de mil anos que Hitler sonhara construir, destruindo outros povos, não chagara a durar quinze anos.

Bandeira vermelha da União Soviética tremula no topo do edifício do Reichstag, em Berlim (maio de 1945)

A capitulação (rendição) incondicional, com todos os aliados (Inglaterra, Estados Unidos, União Soviética e França) foi assinada em duas etapas, nos dias 7 e 8 de maio. Acabava a fase européia da Segunda Guerra Mundial.

Os americanos continuavam lutando contra os japoneses no Oceano Pacífico.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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