A guerra da Espanha termina com a Paz de Utrecht (1713-1715) que complementada com outros tratados, estabelecia o seguinte:
- Filipe V era reconhecido rei da Espanha e das colônias espanholas, mas renunciava ao trono francês.
- A Inglaterra recebia da Espanha, Minorca, Gibraltar e por 30 anos o direito do "asiento", ou seja o monopólio no fornecimento de escravos africanos para a América Espanhola.
- O duque de Savóia recebia parte da região de Milão, e a soberania sobre Savóia, ocupada até então por tropas francesas; cedia alguns territórios à França e recebia em contrapartida a Sicília, que posteriormente trocou pela Sardenha (origem do Reino Sardo-piemontês).
- O eleitor de Brandenburgo foi reconhecido rei da Prússia e cedia à França o principado de Orange.
- A França reconhecia a sucessão hanoveriana ao trono britânico; Luiz XIV comprometia-se a não mais apoiar as pretensões dos Stuart ao trono inglês, prometia demolir fortificações em Dunquerque, cedia à Inglaterra vários territórios na América, a saber, Terra Nova, a Baía de Hudson, e a Ilha de São Cristóvão nas Antilhas.
- Os Países Baixos criavam um conjunto de fortalezas ao longo da fronteira francesa, e a França daria aos Países Baixos a condição de nação mais favorecida nas relações econômicas.
- O imperador Carlos VI recebia as possessões não-espanholas dos Habsburgos, sobretudo na Itália.
- A Espanha reconhecia as possessões portuguesas no Prata (Colônia de Sacramento) e a França renunciava ao Amapá, fixando-se como fronteira extremo norte da América Portuguesa o Rio Oiapoque, que passou a dividir o Amapá da Guiana Francesa.
A principal beneficiária da Paz de Utrecht foi a Inglaterra, que passa a ter uma oposição hegemônica na Europa. Dois novos países emergiam: a Savóia (embrião do Reino Sardo-piemontês) e a Prússia. A França pagara um custo bastante alto para garantir a subida dos Bourbons ao trono espanhol.
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