Em Portugal, o rei dom José I era adepto de algumas ideias iluministas. Logo que subiu ao trono, em 1750, nomeou Sebastião José de Carvalho e Melo (depois marquês de Pombal) como secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra ( uma espécie de primeiro-ministro).
Durante 27 anos - de 1750 a 1777 – em que esteve à frente do governo português, Pombal fez importantes mudanças administrativas, realizadas com o objetivo de modernizar a economia do reino. Para isso procurou racionalizar a administração pública em Portugal e controlar e explorar de forma mais eficiente as colônias. A racionalização da administração pública era uma das mais práticas sugeridas pelo iluminismo.
Em relação à América portuguesa. Pombal empreendeu diversas reformas, como a extinção das últimas capitanias hereditárias, a elevação do Estado do Brasil à categoria de vice-reino, governado por um vice-rei subordinado ao Conselho Ultramarino, e a transferência da capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro, pois o eixo econômico do Estado do Brasil havia se transferido para a região Sudeste com o crescimento da atividade mineradora.
Fiel aos princípios de uma sociedade baseada na razão, o marquês de Pombal expulsou os jesuítas dos territórios portugueses e determinou a reforma do ensino na colônia, objetivando sua secularização (sem interferência religiosa).
Nelson Piletti. Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e Vida Integrada.
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