O Japão é um arquipélago formado por quatro ilhas principais e cerca de 4 mil ilhotas. Por muito tempo esse território fragmentado esteve dividido entre diversos pequenos reinos, até que, por volta de 660 a. C., esses reinos foram unificados por um líder chamado Jimu, que recebeu o título de imperador. Cerca de cem anos depois o budismo teria chegado ao Japão, onde se consolidou, junto com o xintoísmo, como uma de suas principais religiões.
A proteção do imperador e de seus cortesãos era garantida pelos samurais, guerreiros que lideravam poderosos clãs provinciais. Os samurais tinham um rigoroso código de ética pautado pela coragem, honra e lealdade e contavam com diversos privilegiados, entre os quais o de receber grandes extensões de terra como presente do imperador.
Durante a dinastia Heian (794-1185), o poder imperial enfraqueceu gradativamente. Em 1185 o imperador concedeu a um dos chefes guerreiros, o samurai Minamoto Yoritomo, o título de xogum, que significa “grande general, supremo conquistador dos bárbaros”. A partir de então, o verdadeiro governante passou a ser o xogum, escolhido sempre entre os chefes guerreiros, tornando-se o imperador uma figura praticamente decorativa.
Gislane e Reinaldo. História. ensino médio
2 :
Acho interessante um país ser tão fragmentado territorialmente e tão unificado (pelo menos aparentemente) em suas decisões.
Postar um comentário