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A Crise no Canal de Suez

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O canal de Suez é a única ligação entre o Mar Mediterrâneo e o mar Vermelho, servindo principalmente para transportar petróleo do Oriente Médio para a Europa. Em julho de 1956, o presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser, decidiu nacionalizar esse canal, que até então pertencia a empresários ingleses e franceses. Com isso, pretendia impedir a passagem de navios israelenses.

Os governos da França, da Inglaterra e de Israel, contrários à nacionalização do canal, invadiram a região em outubro de 1956. Ainda nesse ano, o Conselho de Segurança da ONU exigiu a retirada das tropas invasoras, que foram substituídas por uma Força Internacional de Paz, composta inclusive de unidades brasileiras. O canal foi reaberto em 1957.

Canal de Suez

 

A participação de Israel na crise do canal de Suez estimulou ainda mais a união dos países árabes contra a existência de um Estado judeu. A figura de Gamal Abdel Nasser tornou-se um exemplo para outros líderes árabes como o tenente Muammar al-Khadafi, que liderou uma revolta militar contra a monarquia e tomou o poder na Líbia em 1969. Muitos líderes árabes, como Khadafi, se aproximaram da União Soviética.

Muammar al-Khadafi, político líbio

Muammar al-Khadafi. Político líbio. Em 1969, liderou um golpe e tomou o poder. Muçulmano e nacionalista, adotou uma política antiocidental e antiisraelita. Em 1986 o governo dos Estados Unidos bombardeou as cidades de Tripoli e Bengasi para punir o governo líbio por apoiar grupos terroristas. A partir de 2003 Khadafi aproximou-se dos governos ocidentais.

CARDOSO, Oldimar. coleção: Tudo é História. ensino fundamental.

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