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Os primeiros passos para a independência (EUA)

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Alguns intelectuais de pensamento liberal, inspirados pelas novas ideias do Iluminismo, defendiam a independência das colônias. Entre eles destacavam-se Thomas Jefferson, Samuel Adams, Richard Lee, Benjamim Franklin. Essa ideia uniu todas as colônias inglesas, que, em 1774, organizaram na Filadélfia o Primeiro Congresso Continental. Nesse Congresso foi aprovada a declaração de direitos e decidiu-se suspender o comércio com a Inglaterra. Logo depois, em 10 de abril de 1775, ocorreram os primeiros choques armados entre as milícias americanas e as tropas reais, em Lexington. Novos choques ocorreram em Concord e em Bunker Hill. Os ingleses perderam cerca de mil soldados. Foi um duro golpe para a potência colonialista.

A independência de direito e de fato

O Segundo Congresso Continental reuniu-se em 1775, decidindo a criação de um exército colonial. dirigido por George Washington, um rico plantador de algodão do Sul. Em 4 de Julho de 1776, o Congresso assinou a famosa Declaração de Independência das 13 colônias, a partir de então chamadas de Estados. A redação dessa Declaração foi feita por Thomas Jefferson e dela constava os direitos naturais do homem - direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade, inspirados em alguns pensadores iluministas - e o direito de rebelião de um povo contra um governo que não garantisse tais direitos. A independência estava proclamada legalmente, mas ainda não fora conquistada. Foram necessários anos de lutas sangrentas para que ela se efetivasse.

O exército americano não possuía uma estrutura  suficientemente organizada e tampouco recursos financeiros para enfrentar o exército inglês, que era apoiado por parte da população colonial e por algumas tribos indígenas. Apesar de tais dificuldades a situação  favorecia os norte-americanos, que conheciam o território onde lutavam e contavam com o apoio de colonos, que, mesmo não pertencendo ao exército regular, praticavam  constantes  atos de sabotagem contra a tropa real.

Contudo, as forças norte-americanas tinham problemas para manter os territórios conquistados, o que dificultava a vitória definitiva sobre a Inglaterra. Benjamim Franklin, então, embarcou para Paris, a fim de conseguir o apoio da França à causa americana. O governo absolutista da França, ao qual não interessava a independência dos Estados Unidos, mas sim a oportunidade de derrotar o seu tradicional inimigo, não deixou escapar a chance.

A aliança com a França, e logo depois com a Espanha, foi decisiva para apressar o fim da guerra. O aparato militar francês ajudou muito as forças rebeldes. A batalha decisiva deu-se em Yorktown, quando os soldados ingleses foram cercados pelas forças francesas e americanas. Após a derrota, os ingleses se retiraram da América. No entanto, a paz definitiva só foi assinada em 1783, quando a Inglaterra reconheceu legalmente a existência de um novo país no mundo: os Estados Unidos da América.

A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América é um marco na história da sociedade ocidental. Ela representa a afirmação no campo político dos ideais iluministas. Essa declaração antecede em mais de uma década a Revolução Francesa e a sua famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Podemos dizer que a revolução Americana, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial estão nos fundamentos da sociedade contemporânea.

PEDRO, Antonio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único

 

 

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