Nos territórios palestinos ocupados por Israel, sobretudo na Faixa de Gaza, a população manifestava sua revolta contra Israel atacando os soldados que patrulhavam as ruas. Esse movimento se intensificou a partir de 1987, por causa da morte de quatro palestinos atropelados por um caminhão israelense.
Crianças e adolescentes passaram a atirar pedras nos soldados israelenses, que geralmente revidavam com tiros. As mortes entre os palestinos foram aumentando, o que provocou maior rancor e intensificou a revolta. Essa reação palestina recebeu o nome de Intifada. ( levante,insurreição, revolta)
Em 1991, os líderes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e representantes do governo de Israel assinaram os Acordos de Oslo. Por eles, o governo, israelense se comprometia a retirar suas tropas das regiões ocupadas durante a Guerra dos Seis Dias, enquanto a OLP renunciava às ações terroristas e reconhecia o Estado de Israel. Esses acordos permitiam também a criação de um governo palestino, a Autoridade Nacional Palestina (ANP), mesmo sem a existência de um Estado palestino. O primeiro presidente da ANP seria Yasser Arafat, líder da Organização para a Libertação de Palestina.
Os acordos de Oslo provocaram descontentamento entre setores radicais de Israel e do povo palestino. Em 1995, um extremista de direita israelense assassinou o primeiro-ministro de Israel, Itzhak Rabin, que assinara os acordos.
Com a morte de Rabin, os conflitos recomeçaram. Em setembro de 2000, grupos de jovens palestinos enfrentaram tanques e tropas israelenses.
Era o começo de uma nova Intifada.
Nelson Piletti. Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e vida integrada. ensino fundamental
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