Com o fim da Guerra do Iraque, a ONU, apoiada pelos líderes dos EUA, da Rússia e da União Europeia, formulou uma nova proposta para pacificar o Oriente Médio. Segundo essa proposta, conhecida como Mapa da Estrada, os extremistas palestinos poriam fim aos atentados terroristas, enquanto o governo de Israel retiraria colônias israelenses na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
No começo, o plano parecia estar dando certo. Os atentados terroristas cessaram e o governo israelense começou a desmantelar colônias judaicas nos territórios ocupados. Logo, entretanto, recomeçaram as hostilidades. Em 2004, dois líderes do grupo Hamas, formado por extremistas palestinos, foram assassinados por forças de Israel.
Em agosto de 2005, o governo israelense concluiu a retirada das 21 colônias judaicas da Faixa de Gaza e de uma parte da Cisjordânia. Ao mesmo tempo, contudo, prosseguiu na construção de um muro na Cisjordânia que separa os assentamentos judaicos das terras ocupadas pelos palestinos. Esse muro impede o ingresso de palestinos da Cisjordânia em Israel. Chamado de novo Muro da Vergonha por Yasser Arafat, ele tornou-se mais um pomo de discórdia na longa lista de desacordos entre Israel e os palestinos.
Nelson Piletti, Claudino Piletti. Thiago Tremonte. História e Vida Integrada.
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