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A Religião Grega (Parte II)

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Os deuses e o futuro

Os deuses diferiam dos homens em outra importante questão: possuíam o conhecimento do que iria acontecer no futuro e, dentro de seus limites de atuação, podiam conduzir o futuro da maneira que desejassem até certo ponto. Assim, não eram como os homens, que ignoram os possíveis resultados de suas ações.

Quando os deuses transgrediam os limites de suas atribuições, sabiam o que estavam fazendo, pois possuíam uma visão do cosmos que os homens não tinham. Por essa razão, os deuses não eram heróis aos olhos dos gregos, pois não corriam qualquer risco na realização de seus planos. Mas como tinham um poder e conhecimento maior que o dos homens, eram invocados para guia-los, iluminá-los e ajudá-los toda vez que estes iniciavam a realização de algum projeto cujo resultado lhes era imprevisível.

Religião Incerta

Essa religião era incerta para os homens e, em último caso, levava à destruição da confiança dos homens nos deuses, pois havia coisas que nem mesmo os deuses podiam fazer. Assim sendo, nenhum  homem podia estar certo de que suas orações seriam respondidas, por mais simpáticos que os deuses fossem ao seu fiel. Como os deuses tinham todos os vícios e virtudes dos homens, não eram confiáveis. Como havia vários deuses, podiam colocar-se em lados diferentes de uma determinada disputa, e a ira de um deus poderia anular a boa vontade de outro, tornando a questão tão incerta quanto no momento anterior em que se pediu ajuda a tal deus.

Finalmente, como os deuses frequentemente interferiam nos assuntos humanos por interesses próprios – amor por uma mulher, ódio a um indivíduo, ciúme do poder ou da coragem de um rei – o fiel nunca podia saber se o deus ao qual fez uma prece já não estava envolvido na questão como participante interessado.

Ciência e religião entre os gregos

Todos esses fatores contribuíam para diminuir a confiança dos gregos em seus deuses. Os gregos temiam seus deuses, mas era muito difícil amá-los e quase impossível respeitá-los. Os gregos trataram de construir suas próprias defesas e tenderam a desviar-se da atitude contemplativa em relação aos deuses.

Procuraram desvendar o princípio cósmico, o destino que dispunha tanto sobre os homens como sobre os deuses. Achavam que, se a natureza desse princípio fosse entendida, então os homens podiam até superar os deuses e conseguir um tipo de harmonia que faria com que a vida humana fosse boa e estável.

Foi essa tentativa de descobrir o princípio pelo qual os deuses eram regulados que contribuiu para dar origem à filosofia e à ciência gregas.

Funcionários religiosos

Cada cidade-estado possuía seus próprios cultos, mas havia um sentimento de unidade religiosa que se fortalecia por ocasião dos grandes festivais em que os gregos se uniam para honrar a mesma divindade. Além dos deuses havia uma grande quantidade de deuses menores, patronos de atividades, de aspectos da natureza, personificação de forças, e os heróis, intermediários entre os deuses e os homens.

Os gregos recorriam aos deuses por meio da oração e do sacrifício segundo iniciativas individuais. Havia cerimônias religiosas, tanto públicas como privadas, que requeriam um desempenho correto, dando origem ao aparecimento de sacerdotes que realizavam tais operações. Entretanto, nunca chegou a existir uma classe sacerdotal que vivesse à parte da sociedade, não havia nada que parecesse com uma igreja tal como hoje a entendemos.

continua no próximo post…

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