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Religião Grega (Parte III)

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Os Templos

O lugar consagrado para o culto das divindades compreendia um recinto no qual havia um altar para sacrifício. Os templos, diferentes das igrejas modernas, não eram concebidos para que os fiéis ficassem dentro deles. Ficavam fora e celebravam os sacrifícios num altar localizado na entrada do templo.

O interior do edifício se destinava a guardar as oferendas aos deuses, normalmente objetos de valor. O templo possuía um patrimônio que era vigiado e administrado por funcionários públicos. Às vezes, em situações de emergência, o Estado tomava dinheiro emprestado do templo e depois devolvia pagando os devidos juros.

O Culto

O culto envolvia o sacrifício e a oração, que normalmente ocorriam juntos. Eram utilizados para qualquer empreendimento público ou privado. O procedimento habitual do sacrifício era o seguinte: o sacerdote e seus ajudantes, com roupas de cerimônia, normalmente brancas, coroados de grinaldas, encontravam-se com os fiéis no exterior do templo. A vítima, uma ovelha ou boi, também vinha com grinaldas.

As pessoas eram purificadas com água santificada ao contato com um tição de fogo do altar. O sacerdote impunha o silêncio e dava início às orações. O animal era conduzido ao altar. Sua conduta era cuidadosamente observada e se lhe dava importância. A resistência ou docilidade eram interpretadas como sinais de maus ou bons presságios. Jogavam grãos de cevada, que eram trazidos numa cesta, na cabeça e no corpo da vítima, arrancavam alguns pêlos e o jogavam no fogo como uma primeira oferenda.

Sacrifício de Animais

Em seguida, o animal era abatido com um machado ou um porrete. Era degolado, seu sangue era recolhido em um recipiente e com ele se salpicava o altar e às vezes os fiéis. A cerimônia era acompanhada por gritos ou lamentos, ou ao som de flauta.

Os funcionários do templo abriam o animal, suas entranhas eram retiradas e cuidadosamente examinadas para fins de adivinhação, e a parte consagrada aos deuses, geralmente os músculos envolvidos na gordura do animal, era atirada ao fogo do altar. O resto era distribuído entre os presentes na cerimônia que, com frequência, só nessa ocasião comiam carne.

A adivinhação e os oráculos

A adivinhação tinha por fim averiguar qual era a vontade dos deuses, seja em relação aos acontecimentos em marcha ou em relação  ao futuro. Os oráculos mais famosos na Grécia foram o de Zeus em Dodona, no Épiro e o de Apolo em Delfos.

Em Dodona, os sacerdotes, para fazerem suas previsões, ouviam com atenção o sussurro resultante da brisa ou dos ventos nas folhas de um velho carvalho e interpretavam-no para responder as perguntas feitas pelos fiéis. Mais tarde colocavam vasos de bronze que com a brisa produziam sons especiais. Em Delfos, a sacerdotisa Pítia ou Pitonisa, depois de alguns rituais preliminares, punha-se a responder as perguntas dos fiéis. De todas as regiões vinham pedir conselhos ao oráculo, perguntavam sobre a colheita do ano, se seria boa ou má, se deviam ou não comprar um escravo, casar-se, etc.

Presságios e Provérbios

Delegações de aldeias e cidades vinham interrogar o oráculo sobre a vontade dos deuses quando tinham visto presságios que não conseguiam decifrar. Antes de penetrarem no templo de Apolo, em Delfos, purificavam-se com a água de uma fonte e, em seguida celebravam sacrifícios no grande altar diante do templo.

Na entrada do templo havia inscrições que exigiam a atenção e a meditação dos fiéis e que recomendavam moderação e domínio de si próprios. Consideravam orgulho uma grave falta. A mais importante inscrição no templo de Apolo era a seguinte: Conhece-te a ti mesmo. Liam-se também: Conserva em tudo moderação, Evita o exagero, Só é infeliz quem não pode suportar a infelicidade, A segurança precede a decadência.

continua no próximo post…

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