As colônias eram uma das mais importantes fontes de riqueza de que as monarquias nacionais européias lançavam mão para se consolidar como Estados fortes e centralizados. Explora-las era um dos principais objetivos da política econômica mercantilista. Portugal, como monarquia absoluta e moderna, fez exatamente isso. A relação entre colônia e metrópole determinada por essa política recebeu o nome de pato colonial.
As metrópoles detinham assim o monopólio do comércio com as colônias. Pelo monopólio, a burguesia mercantil da metrópole adquiria os produtos coloniais a baixíssimos preços e os revendia, na própria metrópole ou em outras regiões da Europa, obtendo elevados lucros. Ao mesmo tempo, a metrópole se reservava o direito exclusivo de vender produtos manufaturados às colônias, o que aumentava os lucros da burguesia mercantil.
O Estado garantia a transferência para a metrópole de grande parte de renda de produção colonial, que era apropriada pela burguesia mercantil. O Estado se fortalecia ao realizar essa política favorável ao setor mercantil, pois ampliava a sua arrecadação de tributos.
Esse mecanismo era a essência do sistema econômico do capitalismo na fase comercial.
PEDRO, Antônio. História da civilização comercial. ensino médio. volume único.
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