Diretrizes do Congresso de Viena
Com a derrota de Napoleão, representantes das nações vencedoras e da França derrotada reúnem-se em Viena, capital da Áustria, para reordenar a Europa. As diretrizes fundamentais que serviam de base para as grandes decisões desse congresso foram a restauração, a legitimidade, o equilíbrio de poder e o conceito de fronteiras geográficas.
Legitimidade
De acordo com o que se estabeleceu, deveriam ser restaurados nos tronos da Europa os seus legítimos titulares, entendendo-se por isso a reinstalação no poder das dinastias reinantes anteriores à Revolução Francesa. Por exemplo, na França e no Reinos das Duas Sicílias, aqueles que eram considerados os legítimos titulares, os Bourbons, são restaurados no poder.
Equilíbrio de Poder e Fronteiras Geográficas
Para evitar o aparecimento de outro Napoleão na Europa, os estadistas resolveram dividir os recursos materiais e humanos entre as grandes potências de tal forma que uma não deveria ser mais poderosa do que a outra, havendo, portanto, um equilíbrio de poder entre elas. Feita essa divisão caberiam às Forças Armadas de cada potência preservar as fronteiras estabelecidas, as fronteiras geográficas, para evitar que o equilíbrio fosse rompido. Esse preceito geopolítico esteve em vigor até o final da II Guerra Mundial.
Principais participantes do Congresso
Estadistas e ministros de relações exteriores de vários países estiveram presentes ao congresso. Entretanto, as decisões ficaram restritas às grandes potências que assinaram, numa reunião conjunta ao término dos trabalhos, a ata final do congresso em 09 de junho de 1815. Os principais participantes do Congresso de Viena foram: o príncipe Klemens von Metternich, pela Áustria; o visconde Castlereagh, pela Inglaterra; Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, pela França; o czar Alexandre I, pela Rússia; Karl August von Hardenberg, pela Prússia.
fonte: apostilas ETAPA
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