Por volta de 2900 a.C, os reis sumérios e também pessoas comuns tinham o hábito de colocar imagens de si mesmos no interior dos templos. Dessa forma, eles se faziam representar diante dos deuses em atitude de oração permanente.
Gudea, Príncipe de Lagash
Os alto-relevos e as pinturas dessa época mostram sobretudo cenas que envolvem deuses, reis e sacerdotes.
Sob o império assírio (1200 a.C. – 612 a.C), os artistas passaram a representar cenas de guerra e de caça. A vida cotidiana também foi representada, como vemos na figura abaixo.
Relevo em pedra vida cotidiana
Porta de Ishtar construída por Nabucodonosor - leia mais...
A guerra entre americanos e ingleses contra o Iraque que começou em 2003 provocou perdas irreparáveis para o acervo cultural daquele país.
Em 2003, forças dos Estados Unidos e da Inglaterra atacaram o Iraque, com o objetivo de derrubar o governo de Saddam Hussein. De acordo com os governos americano e inglês, a invasão se justificava porque Saddam estaria promovendo a produção de armas de destruição em massa. Mais tarde ficou provado que a acusação era falsa.
Notícia veiculada em 14/04/2003 no Uol notícias. (link corrompido).
Dano à cultura iraquiana é irreparável, dizem especialistas
Especialistas em antiguidades, consternados com o fato de os Estados Unidos não terem cumprido a promessa de proteger as relíquias históricas de Bagdá durante a guerra, disseram na segunda-feira que o tesouro saqueado do principal museu do Iraque talvez nunca seja recuperado.
O museu de Bagdá tinha peças importantíssimas da antiga Mesopotâmia – O acervo do museu foi destruído ou saqueado nos dias que se seguiram ao colapso (situação anormal e grave) do regime de Saddam Hussein. – Entre os mais de 170 mil objetos há peças como um vaso de alabastro de Uruk que data de 3500 a.C. – O local também abrigava tabletes com escrita cuneiforme nunca decifrados. – Alguns itens roubados já estariam sendo vendidos no mercado de antiguidades de Paris. – As peças mais valiosas devem ser vendidas por milhões de dólares a colecionadores, mas há outras peças, como as de argila, que atingem valores mais baixos.
Organizações de arqueólogos dos Estados Unidos e a Unesco (Órgão da Organização das Nações Unidas – ONU – para a cultura) disseram que entregaram ao governo norte-americano, meses antes da guerra, informações sobre o patrimônio histórico e os sítios arqueológicos do Iraque. (UOL notícias).
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