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Fluxo Escravo - (1501-1600) (Parte II)

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No século XVI, as taxas de mortalidade nos navios negreiros variavam de acordo com a distância entre o porto de exportação e o de recepção nas Américas. Na média porém, atingiram quase 60%, mais altas do que em qualquer outra época. Para isso contribuíam a relativa precariedade  da tecnologia naval de então e a incipiente estruturação das empresas negreiras.

 

mapa Fluxo de Escravos (1501-1600)

Apenas na segunda metade do século XVI apareceram os primeiros reais competidores dos portugueses, os ingleses, cuja expansão marítima  ocorreu velozmente após a Reforma Anglicana. Seu objetivo maior era o ouro e, tal como ocorrera com os ibéricos, eles começaram a exploração sistemática do litoral, logo  alcançando a baía de Benin. Também traficavam escravos, mas de modo secundário e  quase sempre por meio de pirataria contra naus portuguesas. As incursões dos ingleses se intensificaram a partir de 1570, mas sem se concentrar em pontos fixos da costa.

Os franceses também desempenharam papel secundário no século XVI, e seu tráfico se restringia ao litoral entre os rios Senegal e Gâmbia. Assim como os ingleses, não estavam muito interessados em escravos e tampouco se fixaram permanentemente na costa.

fonte: revista História Viva. ano VI. n° 66. por Manolo Florentino 

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Leia Também: Fluxo Escravo (1501-1600) (Parte I)

1 Comentário:

Francisco (Fran) disse...

Boa Noite Linda!
O comércio de escravos foi e ainda é o crime mais hediondo da história da humanidade
Aqueles que o praticam não devem ser considerados seres humanos, são piores que animais, pois os considerados irracionais respeitam suas espécies.
Parabéns pelo artigo e pesquisa.
Linda Noite!
Beijos.

 

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