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O neocolonialismo

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Desde o fim da década de 1990 vem se desenvolvendo uma campanha internacional pelo perdão da dívida externa dos países pobres, sobretudo os da África.
Esse tipo de ação vem ganhando adeptos e é sinal de que a pobreza no mundo peocupa a ponto de os países ricos procurarem soluções para ela.
Não podemos esquecer, entretanto, que a origem da situação de pobreza, que condena à morte milhões de pessoas em todo mundo, é a intensa exploração perpetrada pelas potências mundiais durante séculos na África, na Ásia e na América Latina. Esse processo é conhecido como Imperialismo.
Os novos domínios europeus
No século XIX, para muitos países da Europa, possuir colônias significava ter acesso fácil e barato a matérias-primas e fontes de energia à indústria, como ferro, carvão e petróleo. Significava também construir mercados consumidores para os produtos industrializados da Europa.
A dominação neocolonialista atingiu seu ponto culminante com a chamada partilha da África, realizada na Conferência de Berlim, entre 1884 e 1885. Nessa conferência, convocada pelos alemães, representantes dos Estados Unidos e de catorze países da Europa fizeram acordos para dividir o continente africano.
A partir daí, numa sucessão de ações, a África foi sendo ocupada, um processo que continuou nas décadas que se seguiram. No começo da Primeira Guerra Mundial (1914), quase todo o território africano estava sob a ocupação de forças europeias. Além da África, as nações capitalistas dividiram entre si a Ásia e algumas regiões da Oceania. Entre 1830 e 1880, quatro potências europeias desenvolveram políticas colonialistas na Ásia: Inglaterra, Rússia e Holanda, que já possuíam territórios antes de 1830, e França, que passou a conquistá-los a partir desse ano. Em 1885, os franceses assinaram um tratado que tornou a Indochina uma possessão da França.

mapa da Partilha da África na Conferência de Berlim

Na América Latina, o imperialismo europeu penetrou sobretudo por via comercial e financeira, e não pela dominação territorial. Desde o começo do século XIX, o capital britânico já financiava o comércio exterior latino-americano. E, em meados daquele século, passou a financiar também a exploração de minérios, a agricultura, a construção de vias de comunicação, de portos, etc. Franceses e alemães também fizeram investimentos na América Latina.
A medida que a dívida com esses países crescia, os governos da América Latina eram obrigados a entregar a administração da exploração das ferrovias, da alfândega e do transporte urbano às companhias estrangeiras. Dessa forma, embora mantivesse a independência política, a América Latina passou a ser controlada pelos interesses do capital externo.
Nelson Piletti. Claudino Piletti, Thiago Tremente. História e vida integrada. ensino fundamental.

 

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