George Walker Bush. 43º Presidente dos Estados Unidos da América.
O presidente Bush tem posições conservadoras. Ele se recusou, por exemplo, a assinar o Protocolo de Kyoto, um acordo pelo qual os países desenvolvidos tomariam medidas para controlar a emissão de gases que provocam o aquecimento global. Esse compromisso, segundo ele, iria contra os interesses das grandes indústrias norte-americanas.
Em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos foram abalados por um atentado contra o Pentágono (centro das forças armadas), em Washington, e contra os dois famosos prédios do World Trade Center, em plena Nova York. As torres gêmeas, como eram conhecidas, foram destruídas, provocando a morte de mais de 3 mil pessoas. O atentado pode ser considerado o primeiro contra o território norte-americano desde o ataque japonês à base militar de Pearl Harbour, em dezembro de 1941, que provocou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
World Trade Center, Nova York, 11 de setembro de 2001
O atentado foi praticado por extremistas muçulmanos. Segundo os serviços de informações norte-americanos, os responsáveis foram a organização terrorista Al Qaeda, liderada pelo saudita Osama Bin Laden, apoiados pelo Taleban, partido extremista muçulmano que estava no poder no Afeganistão. A retaliação americana foi a guerra contra o Taleban.
No plano interno, para se prevenir contra novos atentados, o governo dos Estados Unidos tomou severas medidas. Diferentes setores da sociedade norte-americana (intelectuais, jornalistas, entidades defensoras dos direitos civis e dos direitos humanos) consideraram essas medidas como ameaças aos direitos garantidos pela Constituição norte- americana, ferindo a liberdade de expressão, de locomoção etc.
Em decorrência dos atentados e da política econômica de Bush, o crescimento da economia norte-americana diminuiu após o sucesso do período Clinton. Vários dados apontavam para uma recessão. O índice de desemprego no final de 2003 parecia confirmar essa previsão.
Uma das mais controvertidas decisões do governo Bush foi a declaração de guerra contra o Iraque, no primeiro semestre de 2003. O argumento utilizado por Bush para a guerra foi de que o Iraque possuía armas de destruição em massa.
Derrotado o regime de Sadam Hussein, o Iraque era em 2005 um país sem governo, com atentados terroristas diários. As armas de destruição em massa, razão para a guerra, não foram encontradas. A administração republicana recebia pesadas críticas, especialmente daqueles que viam a guerra como um grande negócio para os políticos e setores econômicos ligados ao presidente Bush.
Os desdobramentos políticos dessa invasão resultaram em outros atentados. Basta citar como exemplo o atentado de 11 de março de 2004, na Espanha, um dos países que mandaram tropas para o Iraque em apoio à política Bush. O atentado deixou mais de duzentos mortos e cerca de 1 500 feridos.
Atentado Terrorista em Madrid, Espanha, 200 mortos e 1500 feridos
Entre 2000 e 2002 os investimentos estrangeiros nos Estados Unidos caíram pela metade - de cerca de 970 bilhões para 560 bilhões.
Segundo Amir Amin, economista egípcio, o principal mecanismo usado pelos Estados Unidos para garantir seu poderio econômico era expandir seu domínio militar sobre o planeta.
PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único
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