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O rei dos hunos

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Átila, o “flagelo de Deus”, era considerado o mais bárbaro dos bárbaros, durante anos devastou o decadente império romano. Nascido provavelmente em 406, subiu ao trono em 434, junto com o irmão Bleda, a primeira ação que se conhece dele, foi a assinatura, em Margus de um tratado de paz com o império romano do Oriente.

Em 445, Bleda foi assassinado pelo irmão, que assim tornou-se comandante único do exército mais temível da época. Na primavera de 451, ele aliou-se aos vândalos, povo germânico e conduziu um imenso exército em direção ao rio Reno saqueando  a maioria das cidades da Gália com a intenção de ocupar Tolosa (atual Tulouse, França), capital do reino visigodo. Ante a ameaça dos hunos, o general romano Aécio pediu ajuda ao rei visigodo Teodorico I. Os dois exércitos se confrontaram em 23 de fevereiro de 451. Ao seu final o rei visigodo estava morto, godos e romanos derrotaram os hunos que foram obrigados a abandonar a Gália.

Inconformado e com a primeira derrota de toda sua vida, Átila queria vingança, foi então que reorganizou seu exército e um ano depois retornou a península Itálica, pilhando, saqueando e queimando cidades por onde passava. Pádua e Verona foram  algumas dessas cidades, mas antes de chegar a Roma, retrocedeu, por causa de epidemia de peste que se abatia sobre a região. Segundo a lenda, foram o papa Leão I e os emissários imperiais que o convenceram a desistir do ataque a Roma. Depois de voltar para seu acampamento da Panônia, em 453, Átila casou-se e morreu na noite de núpcias. Seus coveiros foram assassinados para que nunca revelassem onde tinham sido sepultados seu corpo e seus tesouros.

Adaptado de Barsa – CD-Rom. Enciclopédia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

 

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