O processo de mumificação desenvolvido pelos egípcios incluía a desidratação do cadáver e a aplicação de betume, substância destinada a conservar o corpo.
Durante a Antiguidade, esse produto também era empregado em outras regiões no tratamento de cortes e fraturas.
Aliando esse possível poder de cura do betume com os mistérios e magias que envolviam as múmias, a partir da Idade Média médicos europeus passaram a prescrever o uso de carne mumificada no tratamento de várias doenças. Como consequência, inúmeras tumbas egípcias foram saqueadas e traficantes passaram a exportar pedaços de múmias secas ou em pó para o Ocidente. Francisco I (1494-1547), rei da França, por exemplo, tinha sempre consigo um suprimento de carne mimificada para o caso de se ferir nas caçadas.
(Adaptado de: Paul Johnson. História ilustrada do Egito antigo. Rio de janeiro: Ediouro, 2002. p. 224-7; 360-1.)
fonte: Gislane e Reinaldo. História. ensino médio. volume único
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