Durante a Rio-92, foi assinada a Convenção sobre Mudanças Climáticas. Como objetivo principal ela estabelecia “a estabilização das concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema clima. Esse nível deverá ser alcançado num prazo suficiente que permita aos ecossistemas se adaptarem naturalmente à mudança do clima, que assegure que a produção de alimentos não seja ameaçada e que permita ao desenvolvimento econômico prosseguir de maneira sustentável”.
O aprofundamento dessa convenção levou a assinatura, em 1997, do Protocolo de Kyoto, que estabeleceu metas para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Para que o protocolo pudesse entrar em vigor era necessário que fosse ratificado (confirmado) pelos países responsáveis por pelo menos 55% das emissões de gases poluentes.
Mas a recusa do presidente norte-americano George W. Bush em ratifica-lo, alegando que ele causaria danos à economia dos Estados Unidos, dificultou a sua implementação. (Os Estados Unidos são responsáveis pela emissão de 21% dos gases causadores do efeito estufa.)
imagem: R7 Notícias - Manifestantes carregam cartazes contra a emissão de gases do efeito estufa durante protesto organizado pela “Coalicion Clima”, em Madri, na Espanha
O protocolo só entrou em vigor em fevereiro de 2005, após a Rússia decidir ratifica-lo. O Protocolo de Kyoto foi ratificado por 141 países, dos quais 34 industrializados. Seu objetivo é reduzir até 2012 cerca de 5% das emissões de gases causadores do efeito estufa. Até maio de 2008, o governo norte-americano mantinha sua recusa em ratifica-lo.
- Interferência Antrópica: Causada pela ação humana sobre a natureza
Nelson Piletti. Claudino Piletti.Thiago Tremonte. História e vida integrada. ensino fundamental.
2 :
É uma pena que os grandes países não demonstrem interesse em iniciativas que deveriam fazer parte desde outrora. Com isso ficamos a observar cada dia mais desastres naturais.
Pois é amigo, tem gente que só pensa em dinheiro, e o resto q se dane.
Os desastres estão aí, todos os dias, vamos ver até onde o planeta aguenta.
Valeu Marcelo!
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