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O Grande Cisma

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Entre os séculos I e XI, todos os cristãos estavam reunidos em uma mesma Igreja, chamada de católica. Durante essa época, as principais autoridades da Igreja eram os bispos de Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma. Esses bispos eram chamados de patriarcas.

Até o século IV, enquanto Roma ainda era a capital do Império, seu bispo exercia maior influência sobre as decisões da Igreja. Ele acreditava que sua autoridade vinha de São Pedro, que teria vivido em Roma e é considerado o primeiro papa. Com o tempo, os bispos do Império Bizantino começaram a contestar a supremacia do bispo de Roma.

Por causa desse conflito, o patriarca de Constantinopla acabou rompendo com o papa. Essa divisão, conhecida como Grande Cisma ou Cisma do Oriente, ocorreu em 1054. Com ela, surgiram duas instituições religiosas totalmente independentes uma da outra: A Igreja Cristã Ortodoxa, com sede em Constantinopla (atual Istambul), e a Igreja Católica Apostólica Romana, com sede em Roma.

 

A Hierarquia Católica

Desde o século XI, o catolicismo romano é uma das religiões mais hierarquizadas do mundo. Com exceção dos diáconos, os cargos mais altos da Igreja Católica só podem ser ocupados por homens solteiros.

O papa, considerado infalível, comanda todo o restante do clero. Durante a Idade Média, sua autoridade secular tinha por base os  Estados Pontifícios, que formavam o Patrimônio de São Pedro. Em 1922, foi criado o Estado do Vaticano, um Estado independente separado de Roma e da Itália, onde o papa vive até hoje.

No Vaticano também vive um grande número de cardeais. Eles ocupam o segundo lugar na hierarquia católica. Os cardeais são nomeados pelo papa e são eles que escolhem um novo papa depois da morte de seu antecessor.

Abaixo dos cardeais vem os arcebispos, que comandam regiões chamadas dioceses, estabelecidas em grandes cidades e compostos de muitos cristãos. Aqueles que comandam as dioceses menores são chamados de bispos, considerados os sucessores diretos dos doze apóstolos de Jesus. Arcebispos e Bispos só podem ser nomeados pelo papa.

A principal igreja de uma diocese é chamada de catedral por causa da cátedra, cadeira reservada ao bispo. Na administração das catedrais, os bispos são auxiliados pelos cônegos.

Abaixo dos cônegos estão os padres, que são nomeados pelos bispos. Os padres são responsáveis por uma divisão da diocese chamada paróquia. Ao longo da história da Igreja, os padres também foram chamados de párocos, presbíteros e curas. Seus substitutos provisórios são os vigários e seus auxiliares são chamados de leitores, acólitos e diáconos.

Os Mosteiros

Além desses cargos, existem no interior da Igreja católica religiosos que optam por se afastar do restante da sociedade. Os homens que adotam essa vida são chamados de monge, freire ou frei; as mulheres de monja, freira ou sóror.

Na Idade Média, os monges e freiras viviam em locais chamados mosteiros ou abadias, chefiados por um abade, onde rezavam e estudavam. Eles também faziam cópias dos textos que pertenciam à biblioteca dos mosteiros. Eram os monges copistas. Seu trabalho era bastante importante numa época em que não existia o sistema de impressão de livros em gráficas. Quase sempre, ao lado do mosteiro havia uma escola, na qual os monges ensinavam religião as crianças.

Durante quase toda a Idade Média, a educação esteve sob o controle da Igreja. Ler e escrever era um privilégio de uma minoria da nobreza. A grande maioria da população era analfabeta. Padres e monges cuidavam da alfabetização dos jovens da nobreza, ensinando a eles as primeiras letras juntamente com noções da religião cristã. O ensino superior também estava a cargo da Igreja. Um dos pensadores de maior destaque dessa época foi Santo Agostinho. Só em 1088 foi fundada em Bolonha a primeira escola laica (não-religiosa) de Direito.  No período final da Idade Média, o pensamento filosófico foi dominado por Santo Tomás de Aquino.     

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