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Charles Darwin e a teoria da evolução

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As idéias revolucionárias de Darwin, são os pilares da biologia e da genética, estão presentes em muitas áreas da ciência, incluindo a medicina e a biotecnologia. Sem a teoria da evolução a ciência moderna não faria sentido.

Suas idéias causam divergências entre um enorme número de pessoas, principalmente entre os mais religiosos.

As idéias de Darwin ainda são vistas como perigosas, e quando propôs suas teses sobre a evolução pela seleção natural, a maioria dos cientistas acreditavam que a Terra não tinha mais de 6 000 anos.

Quando da publicação de "A origem das espécies", os biólogos da época se viam desmentidos em sua certeza de que as espécies são imutáveis.

A igreja hesitou diante do desafio lançado por Darwin sobre a doutrina de que Deus criou o homem à sua semelhança. A sociedade se surpreendeu com a tese de que o homem Não é um ser especial na natureza, e que além disso tem parentesco com os macacos.

Porém Darwin havia reunido uma quantidade impressionante de provas, adquiridas de sua experiência e conhecimento no assunto, mesmo assim  restavam ainda muitas questões  sem resposta.

O primeiro cientista a ler a Origem das espécies, recém publicado, foi sir John Herschel, o qual Darwin era seu admirador,  que, não gostou do que leu. Ele não podia acreditar que as espécies podiam surgir de variações ao acaso. Onde estariam as provas?

Pressionado, Darwin disse que, se alguém lhe apontasse um único ser vivo que não tivesse um ascendente, sua teoria poderia ser jogada no lixo.

Hoje, para entender sobre o funcionamento da hereditariedade, basta consultar as estruturas genéticas. As  evidências que sustentam o darwinismo são agora de grande magnitude, mas a ansiedade continua.

A descoberta dos mecanismos da evolução enfraqueceu o único bom argumento disponível para a existência de Deus.

O biólogo americano Stephen Jay Gould, um dos maiores teóricos do evolucionismo do século XX, morto em 2002, dizia que as teorias de Darwin são mal compreendidas, não por serem complexas, mas porque muita gente evita compreende-las.

Os cinco pilares do darwinismo

 


 1


Evolução dos Seres Vivos

O mundo não foi criado por ninguém, nem é imutável. Os organismos estão em um lento e constante processo de mutação.


2


O Ancestral Comum

Cada grupo de organismo descende de um ancestral comum. Todos os grupos, incluindo animais, plantas e microrganismos remetem a uma única origem da vida na Terra - a ameba original.


3


Multiplicação das      Espécies

As espécies tendem a se diferenciar, criando novas espécies. O isolamento geográfico de determinada população, resulta ao longo do tempo no surgimento de nova espécie.



4




O Gradualismo

As populações se diferenciam gradualmente, de geração para geração, até que as espécies que seguiram por um "galho" da árvore da vida não mais pertençam à mesma espécie do "tronco" e de outros "galhos".



5



A Seleção Natural

Os seres vivos sofrem mutações genéticas e podem passá-las a seus descendentes. Cada nova geração tem sua herança genética posta à prova pelas condições ambientais em que vive.

 

Concordar com Darwin significa aceitar que a existência de todos os seres vivos é regida pelo acaso  e que não há nenhum propósito elevado no caminho do homem na Terra.

De modo geral, a crença na evolução é inversamente proporcional à crença em Deus. Pesquisas indicam que: os habitantes de países ricos acreditam menos em Deus que aqueles que vivem em países mais pobres. Isso pode significar que a crença em Deus e a rejeição do evolucionismo são mais intensas nas sociedades sujeitas às pressões darwinistas, como escreveu a revista Economist.

A ciência não tem respostas para todas as perguntas, os cientistas também não são capazes de recriar a vida a partir de uma poça de água e alguns elementos químicos, o que se acredita ter acontecido a 4,5 bilhões de anos. Não há provas sobre isso.

Manda o bom senso que não se misture ciência com religião. Há cientistas que acreditam em Deus, e não veem nisso nenhuma contradição com o darwinismo.

O mais conhecido deles é o biólogo americano Francis Collin, um dos responsáveis pelo mapeamento do DNA humano. Diz ele: "Usar as ferramentas da ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada. A Bíblia não é um livro científico. Não deve ser levado ao pé da letra.

Em a "Origem das Espécies", Darwin produziu uma revolução que alteraria para sempre os rumos da ciência. Ele mostrou que todas as espécies descendem de um ancestral comum, mostrou também que pelo processo de seleção natural  as espécies evoluem ao longo das eras, sofrendo mutações aleatórias que são transmitidas a seus descendentes. Essas mutações podem determinar a permanência da espécie na Terra, ou sua extinção.

Dez anos depois da publicação de A origem das espécies, Charles Darwin, publicou a Descendência do Homem, onde mostra que o ser humano e os macacos divergiram de um mesmo ancestral, há 4 milhões de anos. 

Fonte:  trecho artigo. revista Veja. d.11/2/2009. por Gabriela Carelli

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