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A cultura no Brasil Império

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A nossa cultura também sofria as conseqüências de economia dependente. Essa dependência provocava algumas contradições: enquanto na Europa a cultura era resultado de um sistema liberal, baseado no trabalho assalariado no Brasil ainda prevalecia a mão-de-obra escrava. Por isso, nossa cultura, apesar de imitar a européia, mantinha diferenças marcantes.

O Romantismo

O Romantismo surgiu como reação ao Arcadismo. Foi o gênero literário que mais adequou à realidade brasileira da época.

Enquanto o europeu buscava inspiração no medievalismo, os românticos brasileiros e encontravam no indianismo. Por isso podemos dizer que, com o Romantismo, começou a nascer a literatura brasileira, surgindo o romance e o teatro. Diferentemente do período colonial, a literatura desse período tinha um pequeno público consumidor.

Os poetas românticos

O primeiro poeta romântico brasileiro autêntico foi, sem dúvida, Gonçalves Dias, que, nos famosos I-Juca Pirama e Os Timbiras, mostrava as marcas tão típicas do Romantismo brasileiro: o indiano e a brasilidade.

Outro importante poeta romântico foi Fagundes Varela, que, diferentemente de outros, produzia uma poesia em que apareciam as tensões de uma sociedade escravocrata e a própria exploração do trabalho escravo.

Mas foi Castro Alves o romântico  que denunciou com maior fervor a oposição entre escravo e senhor, num momento em que o Império já se encontrava em processo de decadência. Com Castro Alves, a poesia adquire o caráter de denúncia social, ao mesmo tempo que sugere a participação política e social do autor como no poema O Navio Negreiro:

(...)

Ontem plena liberdade

A vontade de poder

Hoje... cum' lo de maldade

Nem são livres p'ra... morrer...

Prende-os a mesma corrente -

Férrea, lúgubre serpente -

Nas roscas da escravidão.

O romance

O romance surgiu no Brasil inicialmente como folhetim, conquistando um público relativamente mais amplo. Um dos primeiros romances, apresentado  em série, foi O filho do pescador, de Teixeira e Sousa. Em 1844, Joaquim Manoel de Macedo, um dos mais importantes romancistas da época, publicou A moreninha  e O moço loiro.

Manuel Antônio de Almeida, com seu único livro publicado em forma de folhetim, em 1852, Memórias de um sargento de milícias, mostrou as tensões da sociedade da época. De forma irônica, o herói-personagem usa de malandragem para safar-se das enrascadas.

Os romances passaram a expressar uma realidade bem mais brasileira, e esta marca vamos encontrar talvez no mais expressivo autor do gênero, José de Alencar, introdutor de uma nova forma de escrita, rompendo na prática com as influências portuguesas.  O nacionalismo de Alencar era marcado por um forte indianismo, mas não é somente por essa razão que foi considerado "o mais brasileiro", e sim por causa da sua forma literária. Construiu seus romances através da observação direta e, a partir dali, criava uma realidade imaginária.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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