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Armas Atômicas - EUA X URSS

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A competição entre os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética (URSS) por áreas de influência e os interesses da altamente lucrativa indústria bélica desencadearam uma corrida armamentista.

Em 1949, as duas superpotências possuíam a bomba atômica. Então passaram a investir quantias cada vez maiores em armas nucleares. No final de 1952 os Estados Unidos descobriram o modo de fazer a bomba H. A primeira delas testada no Pacífico, tinha uma potência 4 mil vezes superior à bomba atômica. No ano seguinte, a União Soviética já possuía a mesma arma.

Por um lado, essa corrida exigia altos investimentos do Estado, provocando o aumento de impostos, além de trazer sérios prejuízos ao meio ambiente. Por outro, enriquecia os envolvidos na fabricação de armas e outros equipamentos, como abrigos antiatômicos.

Foto tirada em maio de 1955 na cidade de Long Island, EUA. (abrigo antiatômico).

Tanto nos Estados Unidos quanto na  União Soviética, as pessoas suspeitas de simpatizar com o país adversário eram perseguidas e duramente reprimidas. Nos Estados Unidos dos anos 1950, o inimigo número 1 do comunismo era o senador norte-americano Joseph McCarthy, conhecido como "caçador de comunistas".

O macarthismo - movimento que recebeu esse nome por ter sido liderado por McCarthy, perseguiu e levou à prisão cientistas, escritores, artistas, professores e funcionários do governo. Essa campanha anticomunista ocorreu entre 1950 e 1954, período em que MacCarthy dirigiu o Comitê de Atividades Antiamericanas do senado.

Desde o discurso de Churchill, em 1946, até a queda do muro de Berlim em 1989, a Guerra Fria fez parte do dia-a-dia das pessoas. Os meios de comunicação norte-americanos veiculavam cotidianamente a idéia de que a qualquer momento a União Soviética iria lançar uma bomba atômica sobre os Estados Unidos.

Na União Soviética, o ódio à superpotência  rival também era alimentado por perseguições, queima de livros, prisões e mortes. O líder da luta contra o  "imperialismo ianque" na União Soviética era o próprio chefe de Estado soviético, Joseph Stalin. Ele mandava fuzilar, prender em hospitais psiquiátricos ou trabalhar em regime de escravidão em campos de concentração todos aqueles que discordassem de suas idéias. Com sua morte em 1953, seus crimes começaram a ser conhecidos, graças às denúncias de seu sucessor Nikita Krushev.

BOULOS JUNIOR, Alfredo. coleção História Sociedade e Cidadania. ensino fundamental

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