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A reconstrução da Europa pós 2ª Guerra

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Ao fim do conflito, a Europa Ocidental encontrava-se destruída: a falta de alojamento e o desemprego, somados aos estragos da guerra, causavam constante agitação social, que ameaçava a estabilidade do sistema capitalista. Além disso, com as enormes dívidas que os países contraíram com a guerra, não sobravam recursos suficientes para a reconstrução.

Em abril de 1948, o presidente Truman, dos Estados Unidos, lançou o Plano Marshall, que estabelecia ajuda de 17 bilhões de dólares a serem concedidos aos países devastados pela guerra. Essa ajuda não era desinteressada. Em primeiro lugar, representou uma porta de entrada para os capitais norte-americanos na economia européia. Além disso, a entrada desse dinheiro garantiu a manutenção das exportações americanas para o continente europeu.

Essa ajuda foi absorvida na reconstrução da Inglaterra, França, Alemanha e Itália.

A recuperação econômica foi possível pela combinação desse auxílio externo, com os planos de austeridade e saneamento colocados em prática pela maioria dos governos europeus. Esses planos de reconstrução econômica beneficiaram prioritariamente as grandes companhias monopolistas, mas também ajudaram a melhorar as condições gerais de vida da população.

O êxito econômico alcançado pelo plano estimulou a integração entre países europeus, levando, em 1957, à formação da Comunidade Econômica Européia (CEE), mais conhecida como Mercado Comum Europeu (MCE).

Também o cenário político se modificou na Europa no pós-guerra com a legalização dos partidos comunistas, facilitada pela participação dos comunistas  nos movimentos de resistência à ocupação nazi-fascista.

Muitos desses partidos evoluíram até se transformar em partidos de massa. Foi o caso dos partidos comunistas da Itália e da França. No entanto, essa situação viria a se transformar radicalmente no período em que a União Soviética (1980-1990) começou a se desintegrar. O Partido Comunista Italiano se transformou em Partido Democrático de Esquerda e o francês perdeu militantes e seguidores.

A disparidade mais gritante desse quadro geral da Europa Ocidental eram os países do sul: Grécia, Portugal e Espanha.

Em Portugal, o estado ditatorial salazarista encontrou seu fim em 1974, com a chamada Revolução dos Cravos, transformando o país numa democracia recentemente integrada à comunidade européia.

Na Espanha, a velha ditadura franquista só terminou com a morte de Francisco Franco, em 1975.

Também a Grécia enfrentou, na década de 1960 uma das ditaduras mais corruptas e violentas da história européia mais recente. Instaurada em 1967, o "regime dos coronéis" só foi derrubado em 1974, quando um governo liberal subiu ao poder e restaurou as instituições democráticas.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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