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O movimento operário e os socialismos - Cronologia

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(Século XIX)

Hoje em dia, em muitos países do mundo, os trabalhadores têm alguns direitos básicos, como limitação de sua jornada de trabalho, descanso semanal remunerado, férias anuais, assistência médica, aposentadoria. Isso não acontecia no século XIX, quando os trabalhadores assalariados começaram a existir em grande número. Os direitos que os trabalhadores têm hoje foram conquistados ao longo de décadas, depois de muitas greves, manifestações e confrontos com a polícia.

Essa luta por condições mais justas de trabalho e de vida é chamada de movimento operário e surgiu na Europa no século XIX. Num primeiro momento, reivindicou apenas melhores salários e condições de trabalho.

Com o tempo, alguns trabalhadores passaram a acreditar que isso não bastava. Era necessário criar um mundo socialista, onde não existiria mais a exploração dos trabalhadores pelos patrões

  • 1811 a 1816  Movimento ludista na Inglaterra.
  • 1838 a 1848  Movimento cartista na Inglaterra.
  •        1848        Publicação do Manifesto Comunista, de Karl MArx e Friedrich Engels.
  •      1867      Publicação do primeiro volume de O Capital, de Karl MArx.

A origem do movimento operário

No início do século XIX, os operários trabalhavam até vinte horas diárias, sem descanso semanal. Trabalhavam inclusive aos sábados e domingos e não tinham direito a férias nem seguro que os sustentasse em caso de doença ou acidente de trabalho.

As condições de trabalho eram terríveis. Na Inglaterra, a maior parte dos operários trabalhava em fábricas de tecidos, onde as máquinas a vapor elevavam a temperatura a 50°C. Isso ressecava os fios e, para evitar sua quebra, os donos das fábricas mandavam instalar chuveiros de água fria, que molhavam também os trabalhadores, provocando muitas doenças.

Acidentes de trabalho eram comuns, muitos operários tinham braços e pernas esmagados ou mesmo decepados pelas pesadas e inseguras máquinas da época.

Nas minas de carvão e ferro, a situação era ainda pior. Os mineiros trabalhavam sem nenhuma proteção em túneis e galerias pouco ventilados. Nas minas onde não havia máquinas a vapor eram os próprios trabalhadores que empurravam até a superfície os carrinhos abarrotados de minérios.

Nas poucas horas que passavam em casa, os trabalhadores aproveitavam para dormir e descansar. Suas casas tinham em geral um cômodo, que funcionava como quarto e cozinha. Os banheiros eram coletivos e ficavam fora das casas. As vilas operárias ficavam próximas às fábricas, em locais onde as chaminés lançavam uma fumaça preta que impregnava as paredes, as roupas e as pessoas.

Infelizmente, péssimas condições de vida e de trabalho não existiram apenas no século XIX. Dois séculos depois da Revolução Industrial essa ainda é a realidade de muitos trabalhadores.

CARDOSO, Oldimar. coleção: Tudo é história. ensino fundamental.

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