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Bandeirantes contra jesuítas

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A expansão bandeirante para o oeste foi facilitada durante o domínio espanhol, que na prática, eliminava os limites de Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes puderam então ir bastante longe na caça ao índio, encontrando como único obstáculo a presença de missões jesuíticas. Mas, como estas concentravam grande número de índios, mais do que dificultar a ação dos bandeirantes, tornaram-se alvos de ataque de inúmeras expedições.

Entre 1619 e 1623, o bandeirante Manuel Preto, liderou diversas expedições bem sucedidas quanto ao número de índios escravizados. Em 1629, uma força de quase 3 mil homens, entre brancos, mamelucos e índios, chefiada por Manuel Preto e pelo famoso Raposo Tavares, praticamente destruiu as missões jesuíticas  de Guairá. Mais de 60 mil indígenas foram aprisionados. Os jesuítas e os indígenas sobreviventes retiraram-se para a região de Tape e se organizaram militarmente para se prevenir de novos ataques dos bandeirantes. Surpreendentemente, em 1641, as tropas de Raposo Tavares foram derrotadas.

 

 Maquete de Missão Jesuíta. Museu de História do Pantanal. foto: Alek Baptista

As regiões abandonadas pelos jesuítas foram anexadas aos domínios portugueses, fazendo parte futuramente do território brasileiro.

Nessa época, o tráfico negreiro com o Brasil foi restabelecido e os preços de escravos voltaram a cair, tornando sua aquisição mais acessível. Os índios passaram a ser menos procurados como mão-de-obra, e os bandeirantes perderam o interesse por sua captura, voltando suas atenções para a busca dos metais preciosos.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio volume único.

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