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Breve história o Egito (II)

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De 30 a. C até 642 d. C., o Egito passa a integrar o Império Romano. Com a divisão do Império Romano em 395 d. C., o Egito fica fazendo parte do Império Romano do Oriente (Império Bizantino).

No século VII, Maomé unifica os árabes sob uma mesma religião e inicia-se um processo de expansão que atingiu também o Egito. Os muçulmanos invadem o Egito em 642. O Império Muçulmano não era centralizado, e havia uma grande rivalidade entre os chefes políticos conhecidos como califas. O Egito esteve sob o controle dos califas.

No século XII, o Egito passa por um grande crescimento econômico, com relações comerciais em Veneza, no interior da África e no extremo Oriente. A decadência do governo dos califas permitiu que os cruzados cristãos ocupassem o Cairo (1167). Nuredim, filho de um governador da Síria, lutou contra os cruzados em várias partes do Oriente Médio e, por ter ajudado os califas do Egito, obrigou-os a aceitar para o governo do país, um oficial de sua escolha: Saladino, filho de um chefe curdo, Ayyub.

Saladino proclamou-se sultão (1171-1193) e aboliu o califado. Conduzindo a guerra contra os cristãos, Saladino torna-se senhor da Arábia, depois da Síria e da Mesopotâmia, e impõe uma derrota decisiva aos cruzados, ao tomar Jerusalém  (1187). Entretanto, após sua morte (1193), o império que conquistara se esfacela.

Governam ainda por algum tempo descendentes de Saladino, que não possuíam a mesma competência. Os sucessores de Saladino passam a empregar mamelucos (escravo branco), que formam uma milícia de elite constituída por escravos brancos, sobretudo turcos e circassianos. Estes vão cada vez mais influenciando o poder.

Governo mameluco e domínio turco

Em 1250, os mamelucos turcos assassinam o último sultão descendente de Saladino, El Muazam Turan. Proclamam sultanesa a sogra de El Muazan Turan e obrigam-na a casar com o líder dos mamelucos, estabelecendo, desta maneira, o sultanato mameluco no Egito, que durou cerca de dois séculos (1250-1517).

Em 1517, o sultão turco Selim I conquista o Egito, destruindo o sultanato mameluco. Entretanto, os chefes mamelucos conservaram seus governos provinciais com o título de beys e, aos poucos, reduziram o poder do governador turco (paxá) nomeado pelo sultão. No final do século XVIII, os mamelucos tornaram-se virtualmente senhores do Egito.

O Império Turco exercia uma soberania nominal sobre o país. Data do século XVIII a intensificação dos interesses das potências européias sobre a região. França e Inglaterra pressionam o Império Turco e conseguem vantagens comerciais. Depois da expedição de Napoleão ao Egito (1798-1801), volta a desordem ao país. Um soldado albanês, Mehemet Ali, toma o poder e, sob sua firme autoridade, o Egito passa por uma fase de modernização. Foi reconhecido como o vice-rei do Egito pelo sultão turco.

Politicamente, o Egito fazia parte do Império Turco: Entretanto, o governo local de Mehemet Ali  gozava de relativa autonomia. No período em que governou o país (1805-1849), Mehemet Ali conseguiu que seu cargo fosse reconhecido como hereditário e pôde deixar para seus herdeiros um Egito completamente transformado. A má administração de um de seus descendentes, Ismail (1863-1879), provocou sua destituição.

Do protetorado britânico à independência

Incidentes ocorridos com cristãos no Egito serviram de pretexto para uma intervenção militar britânica no país, que durou de 1882 até 1936. A soberania inglesa sobre o canal de Suez (inaugurado em 1869) durou até 1995.

Apesar de fazer parte do Império Turco, o Egito era controlado pela Inglaterra. No contexto da I Guerra Mundial, a Turquia aliou-se ao Império Alemão, e como a Inglaterra lutava contra a Alemanha, tal fato serviu de pretexto para o estabelecimento formal do domínio britânico sobre o Egito (1914).

Depois da guerra, em 1922, a Inglaterra reconhece a independência do Egito, organizando-se o país sob a forma de uma monarquia. Entretanto, era uma semi-independência, pois a Inglaterra ainda mantinha o direito do estabelecimento de suas tropas no Egito, tratava das questões de defesa e de relações exteriores.

Em 1936, as tropas britânicas saem do Egito e passam a controlar somente o canal de Suez. Em 1952, um movimento militar depôs o rei do Egito e, no ano seguinte, foi proclamada a República. Em 1954, um dos articuladores do movimento militar, Gamal Abdel Nasser, toma o poder para si, assumindo a presidência da República, ficando no poder até sua morte (1970). Sucedeu-lhe o vice-presidente, Anwar Al Sadat (1970-1981), que morreu vítima de um atentado. Desde então, Hosni Mubarak preside o país.

fonte: apostilas ETAPA

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