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Portugal e Brasil nos séculos XVII e XVIII

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As guerras de religião do século XVI se estenderam pelo século XVII, com a chamada Guerra dos Trinta Anos, que envolveu, entre 1618 e 1648, praticamente toda a Europa Ocidental.

A guerra começou na Boêmia, quando seus habitantes se rebelaram contra o domínio germânico, do qual fazia parte. Inicialmente um conflito localizado,  rapidamente envolveu, por diferentes razões, a Espanha, que lutou ao lado do Império Germânico contra a França, a Inglaterra, a Holanda e os países escandinavos.

Ao final da guerra, verificamos que a correlação de forças na Europa havia mudado. A Espanha e o Império Germânico tiveram suas forças exauridas nesse longo conflito, enquanto a França despontou como grande potência continental. A Holanda teve sua independência confirmada e, juntamente com a Inglaterra, tornou-se uma grande potência marítima.

A derrota na Guerra dos Trinta Anos agravou a situação da Espanha. As minas de ouro e prata de suas colônias americanas já não produziam como no século anterior, não sendo suficientes para cobrir as despesas da guerra. Além disso, Portugal, em 1640, tornou-se independente dos espanhóis.

O fim da União das Coroas Ibéricas

No momento em que terminava o domínio espanhol, a situação econômica em Portugal era particularmente crítica. Altos preços dos produtos alimentícios, fome generalizada e insatisfação entre as diversas camadas da sociedade portuguesa.

Aproveitando-se desse clima de insatisfação e da fraqueza da Espanha, um grupo de nobres e intelectuais portugueses liderou uma revolta que conseguiu pôr fim, em dezembro de 1640, aos 60 anos de domínio espanhol. Iniciava-se a dinastia de Bragança com o coroamento do rei D. João IV.

O saldo do período denominado União das Coroas Ibéricas não era animador para os portugueses. Com os cofres vazios e sem as importantes colônias que tinha na África e na Ásia - perdidas nas guerras espanholas -, a Coroa portuguesa se voltou ainda mais para o Brasil.

A importância do Brasil

Sob o domínio dos holandeses, a economia açucareira comprovou que era uma próspera e dinâmica fonte de rendas. Os portugueses esperavam que, expulsando os holandeses, pudessem obter de sua colônia os meios necessários para superar a crise na qual estavam mergulhados.

No entanto, a atividade econômica açucareira começou a decair depois da expulsão dos holandeses. O domínio holandês havia provocado grandes prejuízos aos portugueses, pois praticamente acabou com o monopólio português do comércio açucareiro.

Depois que saíram do Brasil, os holandeses começaram a negociar o açúcar das Antilhas inglesas e francesas e, com a experiência anterior, superaram o comércio do açúcar brasileiro, fazendo forte concorrência à economia colonial portuguesa.

Com a rápida decadência da economia açucareira, os portugueses viram agravar-se ainda mais sua crise. Por isso, o governo português aumentou a exploração da colônia, como única forma de garantir a sobrevivência econômica do país.

PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único.

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