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A Revolução Mexicana

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História Colonial

Entre os antigos habitantes do México havia os maias, que estabeleceram uma civilização na península de Yucatán. O sul do México foi dominado pelos toltecas entre os séculos VIII e XII, até ser conquistado por tribos chichimecas, com destaque para os astecas que vieram a dominar a área formando um império. A capital era Tenochtitlán, no lugar onde atualmente está situada a capital do país, a Cidade do México. A península de Yucatán foi descoberta por Francisco Hernandes de Córdoba em 1517, e Hernán Cortés desembarcou à testa de uma pequena força militar em 1519. Nesta época o chefe asteca era Montezuma. Com sua pequena força Cortés empreendeu a conquista do Império Asteca, com a ajuda de outras tribos, inimigas dos astecas. Praticamente todo o México foi submetido ao controle espanhol enquanto os indígenas eram cristianizados pelos missionários que acompanhavam os conquistadores. O governo da metrópole criou no México o Vice-Reino da Nova Espanha, que se tornou um dos territórios importantes do Império Colonial Espanhol na América, juntamente com o Vice-Reino do Peru. Agricultura e mineração eram as atividades econômicas básicas da Nova Espanha. A prata de suas minas enriqueceu o tesouro espanhol. A partir do século XVIII começam a ocorrer as primeiras revoltas contra o domínio espanhol. O padre Miguel Hidalgo y Costilla  em 1810,  lidera uma rebelião contra as autoridades e é executado; o movimento teve continuidade com o padre José Morellos y Pavón, mas foi reprimido em 1815. Entre 1820 e 1821 o general Agustín Iturbide, que lutava ao lado dos espanhóis contra os nacionalistas mexicanos, por intermédio de manobras políticas, promove a independência do país.

México Independente Pré-Revolução

O general  Agustín Iturbide, por meio de golpe de Estado proclama-se imperador do México em 1822, com o título de Agustín I. Foi deposto em seguida, exilando-se na Europa e, ao tentar retomar o poder, foi preso e fuzilado em 1824 por tropas lideradas pelo general Santa Anna. O México tornou-se então uma República federal. Os trinta anos seguintes foram marcados pela instabilidade política, com choques entre setores liberais, partidários da descentralização político-administrativa, e conservadores, apoiados pela Igreja. O general Santa Anna foi a figura dominante no período, fazendo e desfazendo presidentes. Nesse intervalo, mais da metade do território do país foi perdida para os Estados Unidos (Texas, Novo México, CalifórniaTratado de Guadalupe-Hidalgo em 1848.

Agustín Iturbide

Ao término do domínio de Santa Anna (1855), alguns governos ensaiam reformas que provocam uma guerra civil no país, a Guerra da Reforma  (1858-1861). O líder das forças liberais, Benito Juárez, estava então no poder. Entretanto a suspensão do pagamento da dívida provoca uma intervenção estrangeira no país que culmina com a criação de uma monarquia no México, garantida por tropas francesas que colocam no poder como imperador Maximiliano de Habsburgo (1864). Ao término da Guerra de Secessão nos Estados Unidos, o governo norte-americano informou ao governo francês que não toleraria a presença de tropas francesas de qualquer nação latino-americana. Os franceses retiram-se e Maximiliano é preso e executado (1867). Benito Juaréz retorna ao poder, dá continuidade às reformas mas morre em 1871. Seu sucessor, Sebastian Lerdo de Tejada, ao pretender dar continuidade à política reformista de Juaréz, é deposto por um golpe em 1876, liderado por Porfírio Díaz, que controla o país de maneira ditatorial até 1911.

Porfírio Díaz (1830-1915)

No período da ditadura de Porfírio Diaz, a economia mexicana - como a maioria das economias latino-americanas - era dependente do capital estrangeiro, voltada para o mercado externo e caracterizada pela concentração social e regional da renda, marginalizando e excluindo a massa da população dos frutos do crescimento econômico.

Com a finalidade de atender aos interesses da economia de exportação, a população camponesa e indígena fora expropriada de suas terras comunais e as economias locais e de subsistência foram virtualmente destruídas, dando origem a uma massa de camponeses e indígenas empobrecidos e marginalizados.

O poder público de Porfírio Díaz foi questionado por liberais como Francisco Indalecio Madero, descontentes com as constantes reeleições que perpetuavam o regime porfirista, e contaram com a adesão de lideranças populares como as de Emiliano Zapata (1879-1919) e Francisco "Pancho"  Villa (1878-1923), que mobilizaram a população pobre e expropriada no desencadeamento da revolução Mexicana.

fonte: apostilas ETAPA

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