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Uma breve história do Egito (Parte I)

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Periodização da história do Egito Antigo

Tradicionalmente, divide-se a história do Egito Antigo da seguinte maneira: um período pré-dinástico, a época das duas primeiras dinastias, o Antigo Império, o Médio Império e o Novo Império, além dos chamados períodos intermediários (caracterizados pela instabilidade política) e de domínio estrangeiro.

Período Pré-dinástico (4300-3200 a.C.)

Pouco se sabe a respeito desse período. O Egito era dividido em unidades chamadas nomos, governadas por nomarcas.

Ocorre um processo de unificação, formando-se o Alto Egito e o Baixo Egito e, por volta de 3200 a.C., Narmer (ou Menés) teria unificado o Egito em um só Estado começando uma seqüência de trinta dinastias que o governaram.

Duas primeiras dinastias (3200-2700 a. C.)

A capital foi estabelecida em Tinis, localizada no Alto Egito e, por essa razão, esse período é conhecido também como Período Tinita. Nessa época, organiza-se a monarquia centralizada e ocorre a consolidação do controle sobre o território.

Antigo Império (2700-2185 a. C)

Por volta de 2700 a.C., Djoser transfere a capital para Mênfis (Período Menfita), dando origem à III Dinastia e fundando a Antigo Império.

Organiza-se o poder do faraó, que se constitui na expressão da divindade. É considerado imortal e sua imortalidade é garantida por intermédio da mumificação e de monumentos funerários que guardavam sua múmia.

O período da IV Dinastia é conhecido também como a Época das Pirâmides, construídas pelos faraós Queóps, Quéfren e Miquerinos, em Gizé, próximo ao Cairo.

A construção desses monumentos exigia mão-de-obra e disponibilidade de matéria-prima, tendo levado os faraós a uma política de conquistas de territórios vizinhos.

Ao final deste período, os chefes políticos locais (nomarcas) e os escribas da Corte do faraó passam a exercer bastante influência, assinalando o período de decadência do Antigo Império.

Ocorre, em seguida, um período caracterizado por crises políticas e sociais, divisão do país, que só termina muito tempo depois, fundando-se o Médio Império.

Médio Império (2050-1785 a.C)

Por volta de 2040 a.C., uma poderosa família do sul, estabelecida em Tebas, põe um fio ao período de crise, reunificando o Egito, que passa a ser controlado por um só líder; a capital passa a ser Tebas (Período Tebano).

A autoridade real é restabelecida. Ocorre um processo de expansão territorial em direção à península do Sinai e em direção ao sul. A XII Dinastia foi fundada provavelmente por Amenemhat, por volta de 2000 a.C., que restabeleceu a capital em Mênfis, dando continuidade a reformas administrativas e estabelecendo áreas de irrigação para a expansão da agricultura.

Esse período termina com a invasão dos hicsos ("príncipes de terras estrangeiras"). Instalaram-se no norte e depois ocuparam todo o país. Trouxeram consigo o cavalo e o carro de combate puxado a cavalo. O Novo Império se instala quando Amés (ou Amósis) expulsa os hicsos e funda uma nova dinastia.

Novo Império (1570-1090 a.C)

A fama desse período deriva de algumas expedições militares durante o reinado de quatro ou cinco faraós, que levaram as fronteiras do Egito até o extremo sul, subjugando a Núbia e até a Ásia Ocidental (Palestina e Síria). Tais conquistas resultaram em um enriquecimento do país e estimularam sua vida cultural.

Amenófis IV (1367-1350 a.C.) promoveu uma reforma religiosa no país, substituindo o culto do deus Amon pelo culto monoteísta ao deus Aton, mudando inclusive seu nome de Amenófis IV  para Akhenaton. Sua reforma provocou reações contrárias e depois de sua morte foram restaurados os cultos anteriores.

Seu sucessor foi Tutankhamon (1350-1341 a.C.), que governou por pouco tempo. Sabe-se de alguns detalhes de sua vida, pois sua múmia foi encontrada intacta, com muitos tesouros em seu túmulo. Os hititas passaram a tomar posições egípcias na Ásia, e o poderio egípcio começou a declinar.

Durante o período da XIX Dinastia, seus primeiros faraós tentaram restabelecer o domínio sobre a Síria e a Palestina, lutando contra os hititas. Uma nova potência na Ásia torna-se ameaçadora: a Assíria. Ramsés III (1190-1158 a.C.) tentou ainda preservar o território; entretanto, após sua morte, ocorre um período de crises e decadência.

Ameaças de invasões estrangeiras fazem os faraós abandonarem os territórios que haviam sido conquistados no exterior, e as crises internas colocam um fim ao Novo Império. O país empobrece, o poder público e econômico concentra-se cada vez mais nas mãos dos sacerdotes, os faraós perdem sua autoridade. O auxílio dado pelos egípcios ao reino de Judá, que estava sob ataque assírio, serviu de pretexto para mais de uma invasão assíria do Egito.

Novos impérios emergem na Ásia Ocidental, e o Egito não sobreviverá como um Estado independente. Entre (525 a.C e 332 a. C., o Egito fica sob domínio persa. Quando o Império Persa é dominado por Alexandre da Macedônia, passa ao domínio grego. Com a morte de Alexandre de Macedônia (323 a.C.), o Egito é governado por um dos generais de Alexandre, Ptolomeu, que funda a dinastia dos Ptolomeus ou Lágidas. A última representante dessa dinastia foi Cleópatra, que se suicidou em 30 a.C.

fonte: apostilas ETAPA

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